FACA NA CAVEIRA!' BOPE VENDEU ARMAS E VAZOU OPERAÇÕES PARA TRAFICANTES
Pelotão especial da polícia militar do Rio de Janeiro é descoberto em esquema de corrupção.
Uma das instituições mais respeitadas doRio de Janeiro, o Batalhão de Operações Especiais, o Bope, ficou conhecida em todo o Brasil e no mundo por conta dos filmes 'Tropa de Elite'. Mas a realidade esconde segredos diferentes do que foi exibido no longa.
Nesta sexta-feira, 11, uma operação conjunta do Ministério Público e da Polícia Militar surpreendeu o povo carioca. A 'Black Evil' foi criada para cumprir o mandado de prisão de cinco policiais do Bope. Eles são investigados e acusados por aceitarem corrupção. Outros 15 mandados de busca e apreensão também foram expedidos pela justiça.
De acordo com informações do jornal Extra, quatro policiais já foram presos. O quinto representante do Bope está em Miami, nos Estados Unidos. O policial já saberia do mandado e prometeu se entregar, quando retornar ao Brasil. Outro policial, o de número seis, também foi preso, mas a polícia militar não esclareceu o motivo da detenção.
A denúncia contra os profissionais da 'Tropa de Elite' foi feita pelo Ministério Público. De acordo com o órgão, entre agosto e dezembro, os policiais teriam recebido dinheiro na forma de propina das mãos de traficantes de diversas favelas cariocas e também de comunidades localizadas na Baixada Fluminense.
Os policiais chegavam a receber R$ 10 mil para passar informações sobre o Batalhão de Operações Especiais e também vendiam armas para os traficantes.
Os policiais chegavam a receber R$ 10 mil para passar informações sobre o Batalhão de Operações Especiais e também vendiam armas para os traficantes.
A investigação também teve a ação da Garco, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, além de outras duas instituições pertencentes a própria Polícia Militar. Dessa vez, nenhum dos envolvidos ouviu o famoso "pede para sair".
Os envolvidos teriam recebido propinas semanais de um grupo criminoso. Os traficantes que pagavam as propinas eram de várias comunidades, como a do Lixão e Vila Ideal, de Duque de Caxias, Jordão, Barão, Faz Quem Quer e Antares, todas no no Rio de Janeiro, além de outras.
As operações da PM e do Bope eram apuradas 24 horas, durante todos os dias da semana, pelos policiais corruptos, o que atrapalhava o trabalho da polícia.
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