Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Superintendente de AL aponta arma para universitário afrodescendente em Ônibus, Assista

Alagoas
Superintendente de AL aponta arma para universitário em ônibus; assista
Confusão registrada em vídeo aconteceu em São Miguel dos Campos. Estudante universitário disse que vai processar superintendente da SMTT.
11/12/2013 10h52 - Atualizado em 11/12/2013 14h02
Por Waldson Costa
Do G1 AL
Uma discussão em um ônibus escolar entre um estudante universitário e o gestor da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de São Miguel dos Campos, emAlagoas, na manhã de terça-feira (10), ganhou repercussão nas redes sociais após a divulgação de um vídeo que registrou o fato. Nas imagens, é possível ver o superintendente ameaçar o universitário com uma arma de fogo, agredí-lo e expulsá-lo do veículo que seguia para a capital alagoana.

O tenente da Polícia Militar (PM) Madson Belarmino, afirmou à reportagem do G1 que o vídeo foi editado de forma tendenciosa e que irá processar o estudante por denunciação caluniosa. (Leia mais aqui).
A discussão foi protagonizada pelo estudante do curso de Matemática, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Jonas Barbosa, 24. De acordo com o universitário, a briga começou após ele rasgar um mapa com a relação com o nome dos estudantes e marcação de cadeiras que foi afixado no ônibus escolar por uma servidora daquele muncípio.
“Rasguei esse mapa porque discordo desta marcação de lugar. O transporte é público e qualquer estudante tem o direito de usar e viajar em qualquer assento que encontre vazio. No entanto, por conta disto, por contestar uma situação, fui humilhado, ameaçado e agredido com uma arma no rosto. Expulso do transporte público o qual pago com o valor dos impostos”, relata Jonas Barbosa.

Com o vídeo postado em seu perfil na rede social Facebook, o estudante universitário, que se declara negro, lembra a luta contra o preconceito e abuso de poder do líder mundial Nelson Mandela e faz um desabafo pedindo justiça contra o ato que considerou preconceituoso e violento. “Como cidadão me senti agredido moralmente e vou processar este gestor na justiça para evitar que situações como esta volte a ocorrer. Posso ter errado, mas isso não o dá o direito de me humilhar em público e me ameaçar com uma arma”, diz.

As imagens do vídeo registram o estudante sendo conduzido para fora do ônibus escolar pelos gestor público que se identifica como superintendente da SMTT. Na sequência, ao tentar retornar ao veículo o homem aponta uma arma para o jovem e em voz alta diz que está dando uma ordem legal para que ele desça.

Eles voltam a discutir e o gestor liga solicitando o apoio de uma viatura policial. Depois, pergunta se o ônibus pertence ao estudante e diz que o veículo é da prefeitura e que o jovem não paga nada para fazer uso do transporte escolar. Diante da confusão, Jonas Barbosa desce do ônibus e se viu obrigado a pagar um transporte privado para viajar até Maceió para assistir à aula.

Árbitro (Policial)saca arma oarz jogador






ÁRBITRO REAGE SACANDO ARMA EM JOGO DE FUTEBOL AMADOR

COMPARTILHAR
21
Reprodução/TV Globo

Em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, um jogo de futebol amador terminou em confusão neste fim de semana. O árbitro da partida entre Amantes da Bola e Brumadinho, Gabriel Murta, foi agredido por um jogador, foi ao vestiário e voltou com uma arma para o gramado.
O confronto era válido pela Liga de Futebol Amador da região. Segundo o presidente da liga, Valdenir de Castro, os reservas e o técnico do Amantes da Bola invadiram o campo para cobrar a expulsão de um adversário, depois de uma jogada considerada violenta. Alguém teria, então, agredido o juiz com um tapa e um chute.

Murta, que é policial militar, foi até o vestiário e pegou sua arma. Com medo, o agressor fugiu e, como não havia policiamento na partida, ninguém foi preso. Segundo o chefe da comissão de arbitragem da FMF, Giuliano Bozzano, o árbitro alegou agressões, sentiu-se ameaçado e buscou a arma para se defender. Ele pode ser afastado, após conversa com uma psicóloga da federação.


ÁRBITRO REAGE SACANDO ARMA EM JOGO DE FUTEBOL AMADOR

COMPARTILHAR
21
Reprodução/TV Globo

Em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, um jogo de futebol amador terminou em confusão neste fim de semana. O árbitro da partida entre Amantes da Bola e Brumadinho, Gabriel Murta, foi agredido por um jogador, foi ao vestiário e voltou com uma arma para o gramado.
O confronto era válido pela Liga de Futebol Amador da região. Segundo o presidente da liga, Valdenir de Castro, os reservas e o técnico do Amantes da Bola invadiram o campo para cobrar a expulsão de um adversário, depois de uma jogada considerada violenta. Alguém teria, então, agredido o juiz com um tapa e um chute.

Murta, que é policial militar, foi até o vestiário e pegou sua arma. Com medo, o agressor fugiu e, como não havia policiamento na partida, ninguém foi preso. Segundo o chefe da comissão de arbitragem da FMF, Giuliano Bozzano, o árbitro alegou agressões, sentiu-se ameaçado e buscou a arma para se defender. Ele pode ser afastado, após conversa com uma psicóloga da federação.

Mãe detspax de 10 Anos morto no alemão diz que vai deixar o Rio de Janeiro

Mãe de menino de 10 anos morto no Alemão diz que vai deixar o Rio
'Eu vou sair daqui', afirma mãe, que pretende enterrar o filho no Piauí. Pai diz que ato foi 'covardia' e que PMs atiraram a distância de 10 metros.
03/04/2015 09h50 - Atualizado em 03/04/2015 17h58
Por Matheus Rodrigues
Do G1 Rio
Entrevista com José Maria Ferreira de Sousa e Terezinha Maria de Jesus, pais do menino Eduardo de Jesus, de 10 anos, que morreu ontem após ser baleado durante operação do Batalhão de Choque no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio (Foto: Fábio Gonçalves/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)Terezinha Maria de Jesus e José Maria Ferreira de Sousa, pais do menino Eduardo, morto no Alemão, mostram a foto do filho (Foto: Fábio Gonçalves/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)
A doméstica Terezinha Maria de Jesus, de 40 anos, afirmou na manhã desta sexta-feira (3) que não quer mais ficar no Rio de Janeiro após a morte do seu filho, Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos. Em entrevista ao G1, ela disse que quer enterrar a criança no Piauí e, em seguida, se mudar.
“Eu quero tirar o meu filho daqui, quero enterrar no Piauí. Vou levar o corpo do meu filho para o Piauí. Vou voltar [ao Rio] porque eu quero justiça e depois eu vou embora para lá. Não quero ficar nesse lugar maldito, eu vou sair daqui”, afirmou.

O garoto foi baleado na porta de casa e morreu na hora no fim da tarde desta quinta-feira (2), no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio. Terezinha diz que um policial fez o disparo. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil investiga o caso.
Eu não quero mais voltar pra aquela casa, tudo me lembra ele. É muito difícil"
Terezinha Maria de Jesus, mãe
De acordo com ela, voltar para casa é muito difícil porque tudo faz lembrar o menino Eduardo. “Eu passei a madrugada na casa da minha vizinha. Só passei em casa para pegar o documento dele para ir no IML. Eu não quero mais voltar pra aquela casa, tudo me lembra ele. É muito difícil”, disse Terezinha, muito emocionada.
A Polícia Civil informou, nesta sexta, que foi instaurado um inquérito para apurar as circunstâncias da morte de Eduardo. Uma perícia foi realizada no local, e os familiares da criança foram ouvidos. Os policiais militares envolvidos no episódio serão chamados para prestar depoimento. As armas apreendidas serão levadas para confronto balístico.

De acordo com a PM, Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado e as armas dos policiais apreendidas pela Polícia Civil.

Pai diz que ato foi 'covardia'
O pai do menino afirmou, na manhã desta sexta, em entrevista à GloboNews, que os policiais atiraram a uma distância de cerca de 10 metros do menino. “Meu filho não merecia ser morto da maneira que ele morreu. Um inocente que tinha 10 anos de idade, era estudioso, todo dia estava no colégio dele e tinha muitos sonhos. Era uma criança muito bacana, para mim era tudo na minha vida. A polícia entra sem saber trabalhar. Como ele falou que era filho de bandido, atirou no meu filho na maior covardia. Atirou na cara do meu filho a uma distância de 10 metros, no máximo, por trás das costas do meu filho ainda”, afirmou o pai.
Eduardo de Jesus Ferreira iria começar um curso na Tijuca, Zona Norte do Rio, segundo informações da mãe da criança. “Ele estudava o dia inteiro, ele ia fazer um curso do Sebrae na Tijuca. Eu matriculei e ele ia começar na quarta-feira (8), e eles tiraram o sonho do meu filho”, afirmou.
Na quinta, Terezinha, que tem outros quatro filhos, repetia que Eduardo queria ser bombeiro. “Tiraram o sonho do meu filho. Tiraram todas as chances dele. Eu fazia de tudo para ele ter um futuro bom. Aí vem a polícia e acaba com tudo”, lamentou. “Ele sempre falava que queria ser bombeiro. Ele estudava o dia inteiro, participava de projeto na escola, só tirava notas boas. Por que fizeram isso com meu filho?”, questionava sem parar.

Moradores fazem homenagem
Moradores do Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, fizeram uma homenagem, na noite quinta-feira (2), às vítimas da violência na comunidade. Eles acenderam velas, rezam um Pai Nosso e caminharam pelas ruas do complexo, em ação para lembrar os mortos no fogo cruzado entre polícia e criminosos.
Segundo o jornal Voz da Comunidade, o ato durou cerca de 30 minutos. Às 9h desta sexta-feira (3), a hashtag #PaznoAlemão estava entre os destaques do Twitter no Brasil.
Eduardo tinha 10 anos (Foto: Reprodução / Facebook)Eduardo tinha 10 anos (Foto: Reprodução/Facebook)
Outras vítimas
Pelo menos outras duas pessoas foram atingidas por balas perdidas no Alemão desde a tarde desta quarta (1º) – uma mulher morreu e a filha dela ficou ferida. No total, além de Eduardo, outras seis pessoas foram baleadas em dois dias – três morreram. Há cerca de 90 dias seguidos os moradores do Alemão convivem com intensos tiroteios.
Pela manhã, uma base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), na Rua Canitá, foi atacada. Janelas da unidade, que funciona dentro de um contêiner, foram quebradas. Segundo o CPP, pessoas não identificadas também colocaram fogo em uma caçamba de lixo que fica ao lado da unidade. O fogo em um colchão chegou a atingir uma parte da base.
Bandeira vermelha
O Alemão foi classificado como uma área de bandeira vermelha, onde há resistência do tráfico e risco para a ação da polícia. Por isso, o Comando de Operações Especiais (COE) foi acionado.
A nova classificação das UPPs foi publicada no Diário Oficial há duas semanas. As áreas de bandeira amarela são aquelas que ainda apresentam riscos, mas têm uma tendência de estabilização, e as de bandeira verde, onde o processo de pacificação é considerado estável.
Rio de Janeiro

versão clássica
Globo © 2001-2014
princípios editoriais