“Os abusos foram incontáveis. A detenção para averiguação, por exemplo, que já vinha sendo contestada desde junho por ser anticonstitucional, passou a ser feita no atacado, sem qualquer constrangimento. A prática foi comum ditaduras, quando suspeitos eram detidos para serem fichados pelo regime. Com a reinstaurarão da democracia, apenas aqueles que fossem pegos praticando crimes em flagrante poderiam ser levados. Não foi o que se viu ontem. Entre as mais de 300 pessoas detidas, ninguém estava de fato desrespeitando a lei. Em algumas das sete delegacias onde estavam, advogados e detidos relataram que foram tiradas fotos de pessoas com nomes escritos em plaquinhas. Cena que provocou arrepios em antigos opositores do regime militar que a testemunharam. O uso da força, para variar só um pouquinho, foi ilegítimo. O que se viu foi violência. Uma jornalista de O Estado de S. Paulo, há pouco mais de um ano na redação e recém saída da faculdade, levou uma pancada com cassetete na cabeça e apanhou junto com um grupo de cerca de 50 pessoas que estava rendido no Vale do Anhangabaú. Os policiais deixaram o grupo sair do cerco e depois passaram a correr atrás deles para detê-los e, em alguns casos, agredi-los. Qual o objetivo desse absurdo? São policiais ou são holigans?”
Ilegalidades nas ações da PM devem inflar atos de março
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Fonte: DasLutas
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