A vítima perdeu dois dedos da mão durante a abordagem policial violenta
Publicação: 20/02/2013 18:31 Atualização: 20/02/2013 19:20
O suposto abuso de poder ocorreu na noite desse domingo (17/2), no Parque São Bernardo, em Valparaíso. Kyvia Torres Rego, 34 anos, discutia com a companheira Renata Agrale, 24 anos, dentro de casa. A briga tomou grandes proporções e foi parar no meio da rua. Vizinhos que presenciaram o fato acionaram uma viatura da polícia que circulava próximo à residência do casal.
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Segundo Heyrovsky Torres - irmão de Kyvia, dois policiais militares chegaram ao local e abordaram as duas. Um deles pegou as chaves e os documentos do carro de Renata que estavam jogados no chão e pediu para que a mulher fosse embora. Kyvia, na tentativa de impedir a saída da namorada, entrou no banco de trás do carro.
Ainda segundo Heyrovsky, um dos policiais tirou a moça do carro e a jogou no chão. "O policial perguntou quem era o homem da relação e em seguida começou a espancar minha irmã, falando que, a partir daquele momento iria tratá-la como homem" explicou Torres.
No momento em que Kyvia tentou ficar em pé, foi atingida com um golpe no estômago. O soco fez com que a mulher caísse novamente dentro do veículo. O militar a tirou do banco e Kyvia caiu no chão, neste momento a porta do carro bateu, prendeu e decepou os três dedos da vítima no automóvel.
Os policiais pediram reforço e uma outra viatura chegou ao local. Os homens algemaram Kyvia, - que já estava sem os dedos - e levaram ao hospital da região. Renata registou ocorrência na delegacia de Valparaíso e Kyvia permanece internada com hematomas por todo o corpo - sem previsão de alta.
O delegado de Valparaíso Alexandre Moreira, informou que vai convocar todos envolvidos para prestar depoimento e providenciar o laudo de corpo de delito para provar a suposta agressão policial. Todas as provas serão encaminhadas para a corregedoria da Polícia Militar de Goiás para procedimentos internos.
As famílias das vítimas comunicaram que irão entrar com ação indenizatória contra o estado e contra os policiais militares.
Uma estudante da Universidade de Brasília (UnB) foi agredida no estacionamento da instituição. Segundo a universitária, o agressor a chamava de "lésbica nojenta". A 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) investiga o caso.
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Segundo Heyrovsky Torres - irmão de Kyvia, dois policiais militares chegaram ao local e abordaram as duas. Um deles pegou as chaves e os documentos do carro de Renata que estavam jogados no chão e pediu para que a mulher fosse embora. Kyvia, na tentativa de impedir a saída da namorada, entrou no banco de trás do carro.
Ainda segundo Heyrovsky, um dos policiais tirou a moça do carro e a jogou no chão. "O policial perguntou quem era o homem da relação e em seguida começou a espancar minha irmã, falando que, a partir daquele momento iria tratá-la como homem" explicou Torres.
No momento em que Kyvia tentou ficar em pé, foi atingida com um golpe no estômago. O soco fez com que a mulher caísse novamente dentro do veículo. O militar a tirou do banco e Kyvia caiu no chão, neste momento a porta do carro bateu, prendeu e decepou os três dedos da vítima no automóvel.
Os policiais pediram reforço e uma outra viatura chegou ao local. Os homens algemaram Kyvia, - que já estava sem os dedos - e levaram ao hospital da região. Renata registou ocorrência na delegacia de Valparaíso e Kyvia permanece internada com hematomas por todo o corpo - sem previsão de alta.
A vítima ficou com ferimentos por todo corpo |
O delegado de Valparaíso Alexandre Moreira, informou que vai convocar todos envolvidos para prestar depoimento e providenciar o laudo de corpo de delito para provar a suposta agressão policial. Todas as provas serão encaminhadas para a corregedoria da Polícia Militar de Goiás para procedimentos internos.
As famílias das vítimas comunicaram que irão entrar com ação indenizatória contra o estado e contra os policiais militares.
Uma estudante da Universidade de Brasília (UnB) foi agredida no estacionamento da instituição. Segundo a universitária, o agressor a chamava de "lésbica nojenta". A 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) investiga o caso.
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