Para legalizar mercadorias..
Civil faz ação para prender quadrilha de policiais envolvidos com crimes de extorsão. Operação Carga Pesada prendeu oito policiais
O grupo de policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos de Carga acusados de extorsão, roubo de carga, formação de quadrilha, estelionato, receptação, extorsão, peculato e concussão (extorsão praticada por agente público), utilizava o cartório da própria DRFC para legalizar o material roubado, segundo as investigações da Coordenadoria Geral da União (CGU). De acordo com a denúncia, os policiais apreendiam mercadorias de comerciantes e os extroquiam. Quando o dono dos produtos não sedia à extorsão, os policiais registravam os produtos como fruto de apreensão. Pela manhã, a Operação Carga Pesada prendeu oito policiais - são nove mandados de prisão e 44 de busca e apreensão contra a quadrilha.
O esquema criminoso foi descoberto, no ano passado, depois que comerciantes dos bairros de Jardim Primavera e Campos Elíseos foram à Corregedoria denunciar que eram extorquidos semanalmente desde 2008, além de serem obrigados a pagar uma “taxa de segurança” ao cabo da Polícia Militar Alex Sander Santos de Souza. As vítimas relataram que a falta de alvará de funcionamento dos estabelecimentos era o argumento para que pagassem a propina, com valores entre R$ 50 e R$ 100 semanais.
Uma das investidas da quadrilha descoberta pela Corregedoria foi a invasão a um apartamento, no Maracanã, em junho deste ano, onde morava um casal que era proprietário de um box de produtos eletrônicos no camelódromo da Rua Uruguaiana. Segundo a denúncia, a quadrilha revistou a casa, sem mandado, e ameaçou a mulher e os dois filhos menores do casal.
Na ação, segundo investigações, eles apreenderam videogames e caixas de jogos , supostamente sem origem legal, que haviam sido entregues pouco antes por uma transportadora. O marido chegou à residência logo depois e seguiu com os policias para a DRFC. De acordo com o GAECO, os policiais exigiram R$ 10 mil para liberar as mercadorias. Como a vítima não aceitou o pagamento da propina, eles apreenderam os produtos e registraram a ocorrência.
Os denunciados Marino Costa e Greiciane da Silva, segundo o GAECO, intermediavam com terceiros a venda das cargas mantidas clandestinamente num caminhão-baú, estacionado no pátio da delgacia. Com autorização judicial, a CGU monitorou as ligações telefônicas dos integrantes da quadrilha. O GAECO requereu ao Juízo da 1ª Vara Criminal de Duque de Caxias as prisões preventivas de Roberto Carlos, Alessandro Trindade, Wellington de Oliveira, Paulo Reche, Maurício Xaday, Gilmar Antônio, Sandro Gomes, Sérgio Machado e Alex Sander.
Operação também caça bando especializado em roubo de cargas Em outra ação nesta terça, 13 pessoas foram presas na Operação Colmeia realizada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC). A operação tem o objetivo de cumprir 19 mandados de busca e apreensão e 22 de prisão. De acordo com a polícia, os presos fazem parte de uma quadrilha armada especializada em roubo de cargas de caminhões, veículos e até de residências. O grupo também sequestrava funcionários até que as mercadorias fossem descarregadas.
Entre os presos, está Rogério dos Santos Gonçalves, de 43 anos. Segundo a polícia, ele é dono da rede de lanchonetes Ravis, que tem cerca de 30 lojas na Baixada Fluminense e em bairros da Zona Norte do Rio. De acordo com o titular da DRFC, delegado Fabio Cardoso, Rogério era um dos principais receptadores das cargas roubadas pela quadrilha e atuava ainda como atravessador. Quando a carga o interessava, ele mesmo comprava. Quando não ficava com o produto, o repassava para outros compradores. O empresário foi preso em sua casa, no Centro de Nova Iguaçu, às margens da Via Light. Notas fiscais foram apreendidas. Ele não reagiu.
Os policiais também cumpriram mandado de prisão contra o dono de uma farmácia na Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, que vendia medicamentos roubados pela quadrilha. Houve ação também no Jardim América. No bairro, os agentes tentaram prender três homens acusados de integrar a parte operacional da quadrilha, rendendo os motoristas de caminhão e desviando as cargas. Foram apreendidas armas e granadas.
A operação foi batizada de Colmeia devido a quadrilha ser organizada em vários núcleos de atuação que variavam de acordo com o tipo de crime e de produto que seria roubado. Um grupo era responsável por atacar as vítimas e cargas, outro era responsável pela escolta dos caminhões a lugares onde a carga seria saqueada, por exemplo.
Segundo o delegado da DRFC, as investigações para prender a quadrilha começaram há seis meses, e além dos sete integrantes presos nesta terça, outros cinco já haviam sido capturados. A quadrilha atuava a pelo menos um ano. O delegado Fábio Cardoso disse que ainda não é possível calcular quanto o grupo teria faturado neste período.
A polícia informou que a quadrilha praticava em média oito roubos por semana. Eles atuavam principalmente nas rodovias Rio-Magé, na Via Dutra e na Wasghington Luiz, além da Avenida Brasil.
O esquema da quadrilha era extremamente especializado, segunda a polícia. Um grupo de integrantes era resposável pelo roubo, outro apenas pela escolta da carga roubado, outro grupo mantinha o motorista do caminhão em cativeiro durante o roubo, e havia ainda um especialista em desativar o rastreador eletrônico do veículo.
O esquema criminoso foi descoberto, no ano passado, depois que comerciantes dos bairros de Jardim Primavera e Campos Elíseos foram à Corregedoria denunciar que eram extorquidos semanalmente desde 2008, além de serem obrigados a pagar uma “taxa de segurança” ao cabo da Polícia Militar Alex Sander Santos de Souza. As vítimas relataram que a falta de alvará de funcionamento dos estabelecimentos era o argumento para que pagassem a propina, com valores entre R$ 50 e R$ 100 semanais.
De acordo com investigações da CGU, o policial civil Roberto Carlos Gomes Cavalcanti (à época lotado na 60ª DP – Campos Elíseos) era o responsável por arrecadar o dinheiro. Em março de 2011, com a transferência do agente para a DRFC, ele arregimentou outros policiais para o esquema.
Quadrilha era composta por policiais civis, militares e bombeiro Cinco policiais civis, um policial militar, um ex-PM, um bombeiro e mais três foram denunciadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Rio, O grupo, segundo investigações da CGU, cometia uma série de crimes como extorsão a comerciantes, roubo de carga, revenda de material apreendido, diligências clandestinas, ameaças e invasão de domicílio. Os policiais civis estavam lotados à época na Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) e foram presos durante a Operação Carga Pesada, deflagrada na madrugada desta terça-feira (18/12).Uma das investidas da quadrilha descoberta pela Corregedoria foi a invasão a um apartamento, no Maracanã, em junho deste ano, onde morava um casal que era proprietário de um box de produtos eletrônicos no camelódromo da Rua Uruguaiana. Segundo a denúncia, a quadrilha revistou a casa, sem mandado, e ameaçou a mulher e os dois filhos menores do casal.
Na ação, segundo investigações, eles apreenderam videogames e caixas de jogos , supostamente sem origem legal, que haviam sido entregues pouco antes por uma transportadora. O marido chegou à residência logo depois e seguiu com os policias para a DRFC. De acordo com o GAECO, os policiais exigiram R$ 10 mil para liberar as mercadorias. Como a vítima não aceitou o pagamento da propina, eles apreenderam os produtos e registraram a ocorrência.
Os denunciados Marino Costa e Greiciane da Silva, segundo o GAECO, intermediavam com terceiros a venda das cargas mantidas clandestinamente num caminhão-baú, estacionado no pátio da delgacia. Com autorização judicial, a CGU monitorou as ligações telefônicas dos integrantes da quadrilha. O GAECO requereu ao Juízo da 1ª Vara Criminal de Duque de Caxias as prisões preventivas de Roberto Carlos, Alessandro Trindade, Wellington de Oliveira, Paulo Reche, Maurício Xaday, Gilmar Antônio, Sandro Gomes, Sérgio Machado e Alex Sander.
Operação também caça bando especializado em roubo de cargas Em outra ação nesta terça, 13 pessoas foram presas na Operação Colmeia realizada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC). A operação tem o objetivo de cumprir 19 mandados de busca e apreensão e 22 de prisão. De acordo com a polícia, os presos fazem parte de uma quadrilha armada especializada em roubo de cargas de caminhões, veículos e até de residências. O grupo também sequestrava funcionários até que as mercadorias fossem descarregadas.
Entre os presos, está Rogério dos Santos Gonçalves, de 43 anos. Segundo a polícia, ele é dono da rede de lanchonetes Ravis, que tem cerca de 30 lojas na Baixada Fluminense e em bairros da Zona Norte do Rio. De acordo com o titular da DRFC, delegado Fabio Cardoso, Rogério era um dos principais receptadores das cargas roubadas pela quadrilha e atuava ainda como atravessador. Quando a carga o interessava, ele mesmo comprava. Quando não ficava com o produto, o repassava para outros compradores. O empresário foi preso em sua casa, no Centro de Nova Iguaçu, às margens da Via Light. Notas fiscais foram apreendidas. Ele não reagiu.
Os policiais também cumpriram mandado de prisão contra o dono de uma farmácia na Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, que vendia medicamentos roubados pela quadrilha. Houve ação também no Jardim América. No bairro, os agentes tentaram prender três homens acusados de integrar a parte operacional da quadrilha, rendendo os motoristas de caminhão e desviando as cargas. Foram apreendidas armas e granadas.
A operação foi batizada de Colmeia devido a quadrilha ser organizada em vários núcleos de atuação que variavam de acordo com o tipo de crime e de produto que seria roubado. Um grupo era responsável por atacar as vítimas e cargas, outro era responsável pela escolta dos caminhões a lugares onde a carga seria saqueada, por exemplo.
Um dos alvos da quadrilha era um homem especialista em bloquear o sistema de rastreamento via satélite dos veículos usando um aparelho conhecido como Jamer. Segundo a polícia, funcionários das empresas atacadas também foram flagrados em escutas telefônicas dando informações sobre o itinerário que veículos com mercadorias fariam, o tipo de produto e se havia escolta armada.
A polícia informou que a quadrilha praticava em média oito roubos por semana. Eles atuavam principalmente nas rodovias Rio-Magé, na Via Dutra e na Wasghington Luiz, além da Avenida Brasil.
O esquema da quadrilha era extremamente especializado, segunda a polícia. Um grupo de integrantes era resposável pelo roubo, outro apenas pela escolta da carga roubado, outro grupo mantinha o motorista do caminhão em cativeiro durante o roubo, e havia ainda um especialista em desativar o rastreador eletrônico do veículo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário