O “time da morte”
Norte-americanos
A cenas chocantes do exército dos EUA no Afeganistão devem ser denunciadas como exemplo do que pode acontecer na Líbia se os norte-americanos invadirem o país
A revista não conseguiu identificar as datas das fotos, mas segundo algumas identificações do exército elas podem ser datadas de 2010, de uma unidade que atuava no Afeganistão.
A revista Der Spiegel publicou somente algumas fotos de um conjunto de cerca de quatro mil peças, que inclui também vídeos. Com o escândalo, o Exército norte-americano tentou desvincular a imagem das fotos da sua intervenção em geral. “As fotos estão em nítida contradição com a disciplina, profissionalismo e respeito e o comportamento de nossos soldados em quase uma década de operação", afirmou o comando militar norte-americano em um comunicado (Der Spiegel, 21/3/2011)
A mensagem protocolar do exército dos EUA é insensível às inúmeras denúncias de abusos cometidos pelas tropas anteriormente tanto no Afeganistão quanto no Iraque. O portal WikiLeaks já havia denunciado, com documentos comprobatórios, que mais de 66% dos mortos durante a guerra no Afeganistão eram de civis, confirmando que o abuso e o assassínio de civis é a regra, e não a exceção, nas operações do exército norte-americano.
Muitas das mortes de civis, pelo apelidado “time da morte” norte-americano, não são causadas por incidentes. No caso em questão, eles são acusados de lançarem granadas e abrir fogo contra civis sem nenhum motivo. Já outros membros são acusados de esquartejar as vítimas e guardar partes dos corpos.
As atrocidades promovidas pelo Exército dos EUA mostram de que maneira o imperialismo atua e são um exemplo do que pode acontecer com o povo líbio caso ocorra uma ocupação do país pelos EUA.
O exemplo do Afeganistão é um aprendizado importante na luta contra o imperialismo.
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