Morto em Porto Alegre cita “estudantes subversivos do Maranhão”…
Os relatórios, cartilhas e cartas de orientação militar do antigo DOI-Codi, encontrados na casa do coronel Júlio Miguel Molinas Dias - encontrado morto em novembro, em sua casa em Porto Alegre (RS) – há pelo menos uma citação a estudantes maranhenses da época da ditadura.
Reportagem do jornal Zero Hora, do dia 25 e novembro faz um balanço do acervo encontrado na casa de Molinas e cita trechos de um documento intitulado “Informe nº 33″, do Serviço de Inteligencia da Aeronáutica.
O coronel Molinas foi comandante do DOI-Codi, e era uma espécie de colecionador de documentos da inteligência da Ditadura. E pelo que se deuz dos documentos encontrados em seu apartamento, catalogava atividades de grupos que considerava subversivos em todo o Brasil.
Molina foi assassinado quando chegava em sua casa, em Porto Alegre. A polícia não tem pista dos assassinos.
Estudantes maranhenses
De acordo com a reportagem do Zero Hora, o padre italiano Marcos Passerini acobertava ações de estudantes tidos como subversivos, do Diretório Central dos Estudantes da Ufma, em um dos cômodos da Igreja de São João.
- O informe (…) expressa especial atenção com um grupo de estudantes do Maranhão, qu teriam instalado diretório acadêmico na Ireja de São João Batista, em São Luiz (sic), com o apoio do pároco, o padre italiano Marcos Passerine - diz o documento, segundo Zero Hora.
Leia mais
Ex-comandante do DOI-Codi é morto no Rio Grande do Sul
Saiba quem é o padre Marcos Passerini
O documento da Aeronáutica é datad0 de janeiro de 1980, ano em que houve a famosa explosão do Riocentro.
Nesta época, o diretório acadêmico da Ufma tinha como presidente Agenor Gomes. Também participavam do DCE personagens que, no ano anterior, ficaram famosos com a histórica greve da meia passagem.
Entre eles Renato Dionísio, Juarez Medeiros e o jornalista Ademir Santos, com quem o blog convesou.
- Realmente, nesta época citada, funcionava nos fundos da Igreja de São João uma espécie de centro operacional do diretório central da Ufma. E tínhamos apoio do padre Marcos Passerini - lembrou Ademir, hoje editor-assistente do jornal O EstadoMaranhão.
Ademir não estranha que as atividades estudantis tenham sido monitoradas pelo coronel Júlio Molinas. Segundo ele, na época, as forças da Ditadura acompanhavam todas as atividades que julgassem subversivas.
Importante é o registro da história em terras distantes do Maranhão, mais de trinta anos depois.
Que pode ter desdobramentos…
HistóriaReportagem do jornal Zero Hora, do dia 25 e novembro faz um balanço do acervo encontrado na casa de Molinas e cita trechos de um documento intitulado “Informe nº 33″, do Serviço de Inteligencia da Aeronáutica.
O coronel Molinas foi comandante do DOI-Codi, e era uma espécie de colecionador de documentos da inteligência da Ditadura. E pelo que se deuz dos documentos encontrados em seu apartamento, catalogava atividades de grupos que considerava subversivos em todo o Brasil.
Molina foi assassinado quando chegava em sua casa, em Porto Alegre. A polícia não tem pista dos assassinos.
Estudantes maranhenses
De acordo com a reportagem do Zero Hora, o padre italiano Marcos Passerini acobertava ações de estudantes tidos como subversivos, do Diretório Central dos Estudantes da Ufma, em um dos cômodos da Igreja de São João.
- O informe (…) expressa especial atenção com um grupo de estudantes do Maranhão, qu teriam instalado diretório acadêmico na Ireja de São João Batista, em São Luiz (sic), com o apoio do pároco, o padre italiano Marcos Passerine - diz o documento, segundo Zero Hora.
Leia mais
Ex-comandante do DOI-Codi é morto no Rio Grande do Sul
Saiba quem é o padre Marcos Passerini
O documento da Aeronáutica é datad0 de janeiro de 1980, ano em que houve a famosa explosão do Riocentro.
Nesta época, o diretório acadêmico da Ufma tinha como presidente Agenor Gomes. Também participavam do DCE personagens que, no ano anterior, ficaram famosos com a histórica greve da meia passagem.
Entre eles Renato Dionísio, Juarez Medeiros e o jornalista Ademir Santos, com quem o blog convesou.
- Realmente, nesta época citada, funcionava nos fundos da Igreja de São João uma espécie de centro operacional do diretório central da Ufma. E tínhamos apoio do padre Marcos Passerini - lembrou Ademir, hoje editor-assistente do jornal O EstadoMaranhão.
Ademir não estranha que as atividades estudantis tenham sido monitoradas pelo coronel Júlio Molinas. Segundo ele, na época, as forças da Ditadura acompanhavam todas as atividades que julgassem subversivas.
Importante é o registro da história em terras distantes do Maranhão, mais de trinta anos depois.
Que pode ter desdobramentos…
Nenhum comentário:
Postar um comentário