A mulher da etnia mapuche no Chile.....
Cena foi filmada em pastagem na região da Araucania, no sul do Chile.
Violência ocorreu após protesto que deixou dois policiais feridos.
Uma comunidade indígena mapuche divulgou nesta quarta-feira (11) um vídeo que mostra um policial batendo em uma mulher da etnia em uma pastagem na região da Araucania, no sul do Chile, um dia após um grupo de encapuzados ter bloqueado uma estrada local.
A comunidade mapuche José Jineo Ñanco denunciou que, durante a perseguição aos encapuzados, agentes da Polícia Militar entraram em suas terras, localizadas em uma zona rural que fica a 700 quilômetros ao sul de Santiago, próximo da cidade de Temuco.
Na gravação, divulgada pela internet, um policial agride uma mulher que carrega uma criança no colo, e que depois é posta no chão. O agente levanta sua escopeta e a usa para bater na mulher, enquanto outro segura uma jovem que é levada presa. Veja o vídeo.
Vídeo mostra mulher da etnia mapuche sendo agredida por policial (Foto: Reprodução/La Tercera TV) Após a agressão, o mesmo policial aponta sua escopeta para a mulher, mas logo em seguida se afasta junto com o outro agente, enquanto o filho mais velho da vítima grita: "Corre, corre, mamãe, eles vão voltar".
Ao final das imagens, é possível ver que o militar volta correndo e o vídeo termina com a mulher gritando por ajuda.
Uma fonte da polícia disse que a instituição "não vai emitir nenhuma opinião" sobre o assunto. De acordo com os mapuches, a mulher agredida foi presa e a outra menina detida é sua filha.
Os fatos aconteceram depois que um grupo de encapuzados bloqueou uma estrada na véspera, instalando barricadas para enfrentar os agentes e deixando dois policiais feridos.
Membros da comunidade disseram que as duas mulheres, identificadas como Guillermina Painebilu e Jessica Guzmán, não haviam participado dos distúrbios e só saíram de suas casas para observar os incidentes.
Incêndios
A região da Araucania foi palco de incêndios na semana passada, nos quais morreram sete brigadistas. O governo responsabilizou a Coordenação Arauco Malleco (CAM), uma organização radical mapuche, que negou sua participação no fato.
As regiões incendiadas pertencem a uma região que concentra mapuches, que enfrentam desde os anos 1990 as empresas agrícolas e florestais pela propriedade dessas terras, consideradas ancestrais.
A CAM reivindicou o incêndio de um helicóptero de uma empresa florestal em 30 de dezembro, e de equipamentos agrícolas em 1º de janeiro, em protesto pela morte de uma adolescente mapuche em 2008, atingida por disparos da polícia.
Nos últimos dias se agravaram os confrontos nessa região, com ataques à polícia e a queima de casas em áreas agrícolas.
A comunidade mapuche José Jineo Ñanco denunciou que, durante a perseguição aos encapuzados, agentes da Polícia Militar entraram em suas terras, localizadas em uma zona rural que fica a 700 quilômetros ao sul de Santiago, próximo da cidade de Temuco.
Na gravação, divulgada pela internet, um policial agride uma mulher que carrega uma criança no colo, e que depois é posta no chão. O agente levanta sua escopeta e a usa para bater na mulher, enquanto outro segura uma jovem que é levada presa. Veja o vídeo.
Vídeo mostra mulher da etnia mapuche sendo agredida por policial (Foto: Reprodução/La Tercera TV)Ao final das imagens, é possível ver que o militar volta correndo e o vídeo termina com a mulher gritando por ajuda.
Uma fonte da polícia disse que a instituição "não vai emitir nenhuma opinião" sobre o assunto. De acordo com os mapuches, a mulher agredida foi presa e a outra menina detida é sua filha.
Os fatos aconteceram depois que um grupo de encapuzados bloqueou uma estrada na véspera, instalando barricadas para enfrentar os agentes e deixando dois policiais feridos.
Membros da comunidade disseram que as duas mulheres, identificadas como Guillermina Painebilu e Jessica Guzmán, não haviam participado dos distúrbios e só saíram de suas casas para observar os incidentes.
Incêndios
A região da Araucania foi palco de incêndios na semana passada, nos quais morreram sete brigadistas. O governo responsabilizou a Coordenação Arauco Malleco (CAM), uma organização radical mapuche, que negou sua participação no fato.
As regiões incendiadas pertencem a uma região que concentra mapuches, que enfrentam desde os anos 1990 as empresas agrícolas e florestais pela propriedade dessas terras, consideradas ancestrais.
A CAM reivindicou o incêndio de um helicóptero de uma empresa florestal em 30 de dezembro, e de equipamentos agrícolas em 1º de janeiro, em protesto pela morte de uma adolescente mapuche em 2008, atingida por disparos da polícia.
Nos últimos dias se agravaram os confrontos nessa região, com ataques à polícia e a queima de casas em áreas agrícolas.
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