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sexta-feira, 2 de abril de 2021

Júri absolve dois PMs acusados pela morte de três jovens da mesma família em Taubaté

 Um terceiro policial, também acusado pelo crime, ainda aguarda julgamento e segue preso.

Por G1 Vale do Paraíba e Região

 

Carro em que jovens estavam foi alvejado com diversos disparos; caso foi em 2017 — Foto: Reprodução/TV Vanguarda

Carro em que jovens estavam foi alvejado com diversos disparos; caso foi em 2017 — Foto: Reprodução/TV Vanguarda


O tribunal do júri absolveu nesta terça-feira (26) dois policiais militares acusados pela morte de três jovens da mesma família em Taubaté. O crime aconteceu em 2017 e os policiais foram presos em março de 2018, apontados como autores. Um outro policial também acusado do crime ainda aguarda julgamento e segue preso.


Foram mais de 12 horas de julgamento, com a apresentação de testemunhas e provas elencadas pela Polícia Civil sobre o crime. A decisão de absolvição saiu às 22h30 e a Justiça revogou a prisão dos policiais, presos há mais de um ano – desde março de 2018.

No júri desta terça-feira, apenas dois dos PMs foram julgados, entre eles o que tinha o carro apontado como usado no crime em nome de sua mãe. O terceiro pediu o julgamento em separado.

Os dois absolvidos respondem a processo administrativo interno na PM. O terceiro policial foi expulso da corporação em outubro deste ano.


O Ministério Público informou que vai recorrer da decisão.


Investigação



O crime aconteceu na noite do dia 8 de fevereiro de 2017, quando os três jovens foram executados dentro de um carro no bairro Rancho Grande. As vítimas, dois irmãos e um primo, foram alvejadas com mais de 16 disparos no total.

À época do crime, o advogado da família alegava que antes da morte eles teriam sido pegos em casa pelos policiais para prestarem depoimento. O que levantou suspeita é que não havia nenhum crime em que estivessem sob investigação.


O caso foi investigado pela Polícia Civil e o principal elemento que ligava a polícia ao crime foi o carro usado na ação. Os investigadores cruzaram imagens com sinais de radar da região do crime e identificaram o veículo usado na ação como uma SUV registrada em nome de um dos policiais.


A investigação foi o estopim para uma apuração do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que apurou a ação de uma facção criminosa com a participação de policiais militares de Taubaté.

Segundo a apuração, os policiais recolhiam informações sobre o tráfico com criminosos para apreenderem drogas e itens de valor. Depois, parte dos valores e drogas apreendidas eram repassadas aos criminosos e a outra parte repartida entre os PMS. Na operação, vinte policiais foram presos, entre eles os três acusados pelo crime.

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