Exame de DNA feito em guimbas de cigarro descartadas pelo agressor no dia do depoimento levaram o militar à prisão.
André Chamarelli - Reprodução do Facebook
Rio - O capitão da Marinha André Chamarelli foi preso sob a suspeita de tentar estuprar uma vizinha em prédio de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Ele foi detido após o resultado do exame de DNA feito nas guimbas de cigarros fumados no dia do depoimento baterem com os vestígios encontrados pela polícia no local do crime. Também foi encontrado sangue do agressor na cama da vítima.
Segundo as investigações da Delegacia Especial da Mulher de Jacarepaguá (Deam), o capitão teria pulado de uma varanda para dentro da casa da vítima durante a madrugada. Ele teria agido armado, encapuzado e com um pano de éter. No depoimento, a mulher, que não quis se identificar, contou que ele a ameaçou de morte caso ela reagisse à violência.
Ainda de acordo com as investigações, mesmo com a ameaça, a vítima e o agressor entraram em luta corporal, o que acabou fazendo com que o carregador da arma do suspeito caísse dentro do vaso sanitário. Ele fugiu imediatamente. A vítima chegou a pedir socorro no grupo do WhatsApp do condomínio, e o oficial da Marinha ofereceu ajuda. Ele não contava, porém, que a mulher reconheceria a voz dele. Ela, então, denunciou o vizinho. A polícia acredita que ele queria voltar ao apartamento para resgatar o carregador, já que através da numeração ele seria facilmente identificado.
Em depoimento na Delegacia da Mulher de Jacarepaguá, o capitão negou todas as acusações. Procurada, a Marinha ainda não se posicionou sobre o caso. Todo o processo até sua prisão durou aproximadamente um mês, e André está detido no presídio da Marinha à disposição da Justiça.
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