Filho de Bolsonaro visita policiais acusados por chacina: 'Presos por trabalhar'
A denúncia feita pelo Ministério Público atingiu 44 policiais militares, que estão presos
Foto: Reprodução |
Em um post no Facebook, Eduardo Bolsonaro questiona as acusações sobre os policiais, que teriam sido baseadas em "denúncias genéricas", criticando também a ausência de individualização de conduta de cada um dos detidos: "É como se ocorresse um assassinato no seu prédio e prendessem todos os moradores dele em razão disso".Chacina teve vítimas mortas no meio da rua
A Chacina do Curió ocorreu na madrugada de 12 de novembro de 2015. De acordo com a polícia, os crimes ocorreram num intervalo de quatro horas, nos bairros de Curió, Alagadiço Novo e São Miguel, na Grande Messejana. No total, 11 pessoas foram mortas e cinco feridas.Das vítimas fatais, apenas duas tinham antecedentes policiais: um por acidente de trânsito e o outro por falta de pagamento de pensão alimentícia. Entre os mortos estavam quatro adolescentes.Algumas vítimas foram retiradas de suas casas e exterminadas no meio da rua. Uma das linhas de investigação discorre sobre uma represália em torno da morte de um PM, que teria ocorrido no bairro de Lagoa Redonda, em Fortaleza, horas antes da chacina. O processo de investigação segue em segredo de Justiça, enquanto os policiais indiciados seguem sob prisão preventiva.
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