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segunda-feira, 7 de julho de 2014
Consciência e Coragem: Aluna dá escracho em tropa de choque na USP
Publicado em 28/08/2012
No dia 19 de fevereiro de 2012, boa parte dos foliões paulistanos estava fora da cidade de São Paulo pulando mais um carnaval. Já os estudantes da Universidade de São Paulo (USP) que residiam na moradia estudantil, mais precisamente no térreo do bloco G do conjunto residencial, não desfrutavam da mesma sorte. Foram presos por 200 policiais da tropa de choque em uma operação de desocupação de suas residências. O reitor João Grandino Rodas não reconhecia a legitimidade do espaço de moradia, retomado pelos alunos após assembleia do dia 17 de março de 2010. O grande déficit de vagas no Conjunto Residencial da USP foi o fator principal que resultou na iniciativa de retomar o espaço. Pois pertence à moradia e estava sendo utilizado como escritório do Departamento de Promoção Social junto ao Banco Santander.
Este não é o único sintoma de indiferença diante dos interesses dos estudantes. A Superintendência de Serviço Social (Antiga COSEAS), comandada pelo tenente aposentado da PM e professor odontólogo Waldyr Antonio Jorge, se nega a explicar, diante do alto déficit de vagas, o porquê da eliminação de espaços de moradia e também a prestar contas do que foi feito com o dinheiro destinado ao órgão para expansão das mesmas.
Do lado de fora da Moradia retomada, poucos alunos assistiam a prisão de seus colegas. Assim como a cidade de São Paulo, a cidade Universitária também fica vazia em feriados prolongados. Em vez de abadá, eram poucos punhos cerrados diante desta triste cena. Em um dos poucos momentos filmados, um cinegrafista amador flagra uma aluna dando aula de democracia do jeito que o governador Geraldo Alckim NÃO gosta. E no centro da própria engrenagem da violência em que vivemos passa "O" sermão na tropa de choque.
*Moral da história: Hoje mais de 90 pessoas são processadas criminal e administrativamente pela USP, aos que se somam outros novos processos abertos recentemente contra estudantes no CRUSP. Você tem voz?
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