No Aglomerado da Serra..
Corporação ainda não definiu se sargento volta para o trabalho nas ruas
Enzo Menezes, do R7 MG | 11/12/2012 às 17h47Morte de jovem provocou conflitos entre moradores e militares
O sargento Dalson Ferreira Victor, envolvido na morte do servente de pedreiro Helenilson Eustáquio da Silva, 24 anos, no Aglomerado da Serra, região leste de BH, teve a soltura determinada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais na tarde desta terça-feira (11). A liberdade provisória foi decidida por um juiz sumariante do 1º Tribunal do Júri de BH que não teve o nome divulgado.
O militar poderá deixar a prisão sem pagamento de fiança. O juiz considerou que ele é réu primário, com comportamento profissional adequado, e que a vítima tinha envolvimento com delitos e mandados de prisão em aberto. A decisão judicial considerou ainda a possibilidade de o militar ter agido em legítima defesa, tese que só poderá ser comprovada ao fim das investigações. Vitor responde por homicídio doloso.
O sargento deve assinar um termo de compromisso para comparecer a todos os atos do inquérito e também da instrução penal. Como ainda não foi denunciado, a Justiça não determinou se ele poderá voltar a trabalhar na rua ou se cumprirá serviços administrativos. A decisão, segundo o TJ, ficará a cargo da Polícia Militar.
Volta ao trabalho
O comandante do 22º Batalhão, tenente-coronel Filho, explica que o alvará de soltura ainda não foi comunicado à Polícia. Por este motivo, o sargento continuava preso até 18h desta terça. Ele passará por acompanhamento psicológico para definir quais atividades serão retomadas.
— A princípio não existe restrição para o trabalho na rua, mas todo caso com índice de letalidade demanda um acompanhamento psicológico para avaliar a condição do militar. Baseado neste parecer do psicólogo vamos definir a melhor função para ele neste momento.
Crime
Helenílson Eustáquio foi baleado no dia 26 de novembro durante uma perseguição policial no Aglomerado da Serra. Os PM´s procuravam por criminosos que praticaram uma saidinha de banco quando se depararam com o jovem. Segundo os militares, ele estaria armado, mas testemunhas afirmam que Helenílson foi cercado e executado. O crime provocou uma série de protestos no aglomerado, como a queima de ônibus. Nesta terça (11), o comando da PM anunciou a instalação de câmeras de segurança em ruas do bairro para combater a criminalidade.
Notícias, serviço, entretenimento, esquisitices. Encontre tudo isso na nova home page do portal R7.
Ouvidoria Geral do Estado de Minas Gerais - OGE
Nenhum comentário:
Postar um comentário