Após a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, que era membro do chamado Escritório do Crime, colegas dele contataram Jair Bolsonaro. Segundo as transcrições, Ronaldo Cesar, o Grande, diz a uma mulher que ligaria para "o cara da casa de vidro", uma referência ao Planalto. No telefonema, demonstrou preocupação com pendências financeiras
Por Jornal do Brasil
Sérgio Ramalho, Intercept Brasil - Diálogos transcritos de grampos telefônicos sugerem que o presidente Jair Bolsonaro foi contactado por integrantes da rede de proteção do ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega, chefe da milícia Escritório do Crime. As conversas fazem parte de um relatório da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Polícia Civil do Rio elaborado a partir das quebras de sigilo telefônico e telemático de suspeitos de ajudar o miliciano nos 383 dias em que circulou foragido pelo país.
Logo após a morte do miliciano, cúmplices de Adriano da Nóbrega fizeram contato com “Jair”, “HNI (PRESIDENTE)” e “cara da casa de vidro”. Para fontes do Ministério Público do Rio de Janeiro ouvidos na condição de anonimato, o conjunto de circunstâncias permite concluir que os nomes são referências ao presidente Jair Bolsonaro. “O cara da casa de vidro” seria uma referência aos palácios do Planalto, sede do Executivo federal, e da Alvorada, a residência oficial do presidente, ambos com fachada inteiramente de vidro. LEIA A MATÉRIA COMPLETA
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