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segunda-feira, 7 de abril de 2014

CASO CELSO DANIEL

02/04/2014
 às 15:00 \ Política & Cia

CASO CELSO DANIEL: Este blog continua esperando, ansioso, que Gilberto Carvalho processe o delegado Tuma na Justiça pelas revelações comprometedoras sobre o caso Celso Daniel feitas em seu livro e repetidas de viva voz, publicamente. O ministro prometeu processá-lo há longos 114 dias… e NADA!

Secretário-geral da Presidência Gilberto Carvalho e advogado e ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Jr. (Fotos: Antonio Cruz / ABr :: VEJA.com)
O secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e o ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Jr.: Tuma diz que Gilberto admitiu a ele ter levado dinheiro ilícito, produto de corrupção, diretamente para as mãos do então chefe da Casa Civil, José Dirceu. E a promessa do ministro de processar o delegado, até agora, ficou por isso mesmo (Fotos: Antonio Cruz / ABr :: VEJA.com)
O hoje ministro Gilberto Carvalho, uma das estrelas do lulalato, teria admitido a seu então colega de governo Romeu Tuma Junior, secretário Nacional de Justiça, que, quando trabalhava com o prefeito petista de Santo André (SP), Celso Daniel — assassinado em janeiro de 2002 –, levava e entregava pessoalmente dinheiro ilegal proveniente de propinas de empresários ao futuro chefe da Casa Civil de Lula, José Dirceu, para fazer frente a despesas eleitorais do PT.
Romeu Tuma Junior conta o episódio eu seu livro best-sellerAssassinato de Reputações — Um Crime de Estado (Topbooks; 557 páginas; 69,90 reais).
Pois bem, mal lançado o livro, o atual secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, anunciou que iria processar criminalmente o delegado, atualmente aposentado da Polícia Civil de São Paulo e sócio de um escritório de advocacia.
O anúncio foi feito pelo ministro no dia 9 DE DEZEMBRO DE 2013.
Já faz, portanto, 114 DIAS que anunciou o processo. E, até agora,NADA.
O delegado Tuma Junior já declarou, publicamente — inclusive quando entrevistado no programa Roda Viva, da TV Cultura –, que se dispõe a fazer em juízo a “exceção da verdade” (ou seja, provar o que diz), ou submeter-se a uma acareação com quem quer que seja.
Por que será que ao ministro Gilberto Carvalho falta tanta pressa em defender sua honra?
O que, afinal, teme “Gilbertinho”?


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