28/11/2015 às 13h40min - Atualizada em 28/11/2015 às 13h40min
Soldado é preso vendendo armas da Polícia Militar para bandidos
Com ele foram encontradas quatro pistolas calibre ponto 40. Três delas pertencem ao lote de armas furtadas da sede do 6º Batalhão da PM, na Serra, em maio deste ano
Gazeta Online
O PM foi preso em flagrante enquanto vendia armas, de acordo com a polícia Foto: Divulgação/Polícia Militar
O soldado da Policia Militar Renê Amaral dos Santos foi preso vendendo armas da corporação para criminosos, nesta sexta-feira (27), no estacionamento de um supermercado, em Carapina, na Serra.
Segundo informações do Corregedor da Polícia Militar, Ilton Borges, no carro dele foram apreendidas quatro pistolas calibre ponto 40. Três dessas armas pertencem ao lote de armas furtadas da sede do 6º Batalhão da Polícia Militar, na Serra. O furto de um arsenal da Polícia Militar aconteceu em maio de 2015.
O corregedor informou que o soldado já era investigado pela corregedoria desde a época da ocorrência. "Fizemos as investigações e chegamos a ele como autor. Porém, não havia materialidade. Hoje, conseguimos detê-lo no momento em que ia fazer a venda das armas", afirmou o Coronel Ilton Borges.
O corregedor disse que durante as apurações, foi descoberto que o soldado já havia vendido pelo menos uma arma furtada do Batalhão. "Ele teve participação efetiva no furto", enfatizou o corregedor.
Foto: Reprodução / Facebook
O soldado da PM Renê Amaral dos Santos foi preso nesta sexta-feira (27)
O militar foi conduzido para o Quartel General da corporação. Ao ser levado para prestar depoimento, o soldado se reservou ao direito de permanecer calado.
Além do processo criminal, o soldado Renê vai responder a um processo administrativo para avaliar a conduta dele, podendo ser expulso. "Vamos apurar se ele poderá, mediante a gravidade dos fatos, continuar ou não na corporação", afirmou. Por enquanto, ele continuará preso no quartel pois foi autuado em flagrante pelo crime de furto qualificado.
Sobre a identificação de quem seria o comprador das armas, o Coronel informou que se trata de bandidos, quase sempre traficantes, e que as investigações deste caso continuam.
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