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domingo, 10 de maio de 2015

Polícia volta a reprimir professores que protestam em Curitiba

Manifestantes são contrários ao pacote de medidas que autoriza o governo a utilizar cerca de R$ 6 bilhões do Paraná Previdência, o fundo de previdência dos servidores, para cobrir um déficit da administração

Da redação, com AE
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A Polícia Militar do Paraná reprimiu com violência nesta quarta-feira (29) manifestantes que participam do protesto de professores diante da Assembleia Legislativa do Estado, em Curitiba.

O Batalhão de Choque avançou sobre as barracas de professores acampados, enquanto policiais dispararam bombas de gás e balas de borracha contra os manifestantes.

Imagens da afiliada da Rede Globo no Paraná mostram professores feridos e outros que tentaram buscar refúgio na Prefeitura. Segundo a Guarda Municipal, mais de 100 manifestantes tiveram ferimentos e ao menos 42 foram encaminhados a hospitais da região. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, 20 policiais também precisaram ser atendidos.

“Os cachorros da polícia atacaram até nós, deputados, que estávamos descendo para falar com manifestantes. Ainda estamos em tempo de evitar o caos, uma tragédia”, afirmou o deputado Nelson Luersen (PDT).

Nesta terça-feira (28), confrontos semelhantes já haviam sido registrados.

Os professores e outras categorias de servidores - como os de Saúde, que estão em greve - acompanham a votação do pacote de medidas encaminhado para a Alep que autoriza o governo a utilizar cerca de R$ 6 bilhões do Paraná Previdência, o fundo de previdência dos servidores, para cobrir um déficit da administração.

Em fevereiro, o governo tentou aprovar o mesmo projeto com outras medidas fiscais, mas em regime de urgência e sem debate. Ocupantes ocuparam parte do plenário, impedindo a votação.

Apesar das cenas de violência, o projeto de lei deverá ser votado nesta quarta-feira, 29, após passar pelas análises das comissões dentro da Alep.


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