O ex-policial militar, Claudemir de Souza Sales, foi condenado na noite desta quarta-feira (26) pelo Tribunal do Júri, em Cuiabá, a 25 anos e sete meses de prisão pela morte da corretora de imóveis, Ana Cristina Wommer, de 24 anos, com quem ele teve um relacionamento extraconjugal.
Ele foi condenado por homicídio triplamente qualificado, aborto provocado, já que a vítima estava grávida de oito meses quando morreu, e ocultação de cadáver. O crime ocorreu em 2010. O julgamento terminou por volta de 22h.
Em depoimento, o réu negou a autoria do crime. "Eu não matei, não tinha motivo para matar", disse ao ser questionado pela juíza Mônica Catarina Perri, que presidiu o julgamento que começou na manhã desta quarta-feira, no Fórum da capital.
O assistente de acusação do Ministério Público Estadual (MPE), Hélio Nishiyama, disse que havia provas contra o réu. "Temos sinais de sangue humano no carro do policial, temos cabelo feminino e temos 'xuxinhas' [prendedores de cabelo] no porta-malas do carro e o comportamento dele é típico de quem cometeu o crime", declarou.
Entre os depoimentos que mais chamaram a atenção foi o de uma funcionária de um lava-jato, que lavou o veículo do réu um dia após o sumiço da vítima. Ela relatou que o carro cheirava mal e que o policial insistiu para que o porta-malas também fosse lavado.
Sobre o odor no veículo, Claudemir entrou em contradição. Para a mulher dele, alegou que havia atropelado um animal morto, enquanto para a funcionária do lava-jato deu outra versão. "Falei que tinha carregado um pedaço de carne e falei que estava sujo de sangue", disse, no julgamento.
Em depoimento, o réu negou a autoria do crime. "Eu não matei, não tinha motivo para matar", disse ao ser questionado pela juíza Mônica Catarina Perri, que presidiu o julgamento que começou na manhã desta quarta-feira, no Fórum da capital.
O assistente de acusação do Ministério Público Estadual (MPE), Hélio Nishiyama, disse que havia provas contra o réu. "Temos sinais de sangue humano no carro do policial, temos cabelo feminino e temos 'xuxinhas' [prendedores de cabelo] no porta-malas do carro e o comportamento dele é típico de quem cometeu o crime", declarou.
Entre os depoimentos que mais chamaram a atenção foi o de uma funcionária de um lava-jato, que lavou o veículo do réu um dia após o sumiço da vítima. Ela relatou que o carro cheirava mal e que o policial insistiu para que o porta-malas também fosse lavado.
Sobre o odor no veículo, Claudemir entrou em contradição. Para a mulher dele, alegou que havia atropelado um animal morto, enquanto para a funcionária do lava-jato deu outra versão. "Falei que tinha carregado um pedaço de carne e falei que estava sujo de sangue", disse, no julgamento.
Em outra parte do depoimento, ele chorou e disse ter sido coagido na delegacia para confessar o crime. "Falou [delegado] que se eu não assumisse, ele iria mandar prender a minha esposa e tomar meu filho de mim e que iria mandá-lo para adoção", declarou.
A mãe da vítima foi ouvida como informante. Ela contou que antes de morrer a filha deixou uma carta dizendo sobre o relacionamento com o então policial. Disse, na carta, que o réu só a 'usava e que não queria ter nenhum relacionamento sério com ela'.
A mãe da vítima foi ouvida como informante. Ela contou que antes de morrer a filha deixou uma carta dizendo sobre o relacionamento com o então policial. Disse, na carta, que o réu só a 'usava e que não queria ter nenhum relacionamento sério com ela'.
Juraci Colla relatou ainda que a vítima de disse que não queria mais manter a relação com o acusado e 'que queria que ele seguisse a vida dele'. O único pedido era que ajudasse no custeio das despesas com a criança que ela esperava.
De acordo com a denúncia do MP, no dia do crime a vítima teria procurado o policial cobrando dinheiro para o enxoval do bebê. Na ocasião, o soldado teria se recusado a dar o dinheiro e ela o ameaçou dizendo que contaria à esposa sobre o relacionamento dos dois.
De acordo com o Instituto Médico Legal da capital (IML), a morte da jovem foi causada por um choque hipovolêmico (perda excessiva de sangue), em decorrência do trabalho de parto, aliado à falta de socorro.
De acordo com a denúncia do MP, no dia do crime a vítima teria procurado o policial cobrando dinheiro para o enxoval do bebê. Na ocasião, o soldado teria se recusado a dar o dinheiro e ela o ameaçou dizendo que contaria à esposa sobre o relacionamento dos dois.
De acordo com o Instituto Médico Legal da capital (IML), a morte da jovem foi causada por um choque hipovolêmico (perda excessiva de sangue), em decorrência do trabalho de parto, aliado à falta de socorro.
G1
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