Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Decretada a prisão temporária

25/01/2013

De seis policiais militares, cinco homens e uma mulher, suspeitos da chacina de sete “escurinhos” 10

Enviado em 25/01/2013 as 1:14
24/01/2013 21h54 – Atualizado em 24/01/2013 22h30
Secretário diz que mais PMs podem estar envolvidos em chacina Seis policiais tiveram a prisão decretada pela Justiça nesta quinta-feira. Segundo Fernando Grella, PMs negaram envolvimento com as sete mortes. Marcelo Mora Do G1 São Paulo
DJLAH
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, disse que outros policiais militares podem estar envolvidos na chacina que deixou sete mortos no dia 4 de janeiro no bairro do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo.
Nesta quinta-feira (24), a Justiça decretou a prisão temporária de seis policiais militares, cinco homens e uma mulher, suspeitos de participar das mortes. Grella disse, em entrevista na sede da secretaria, no Centro de São Paulo, que as investigações e diligências vão continuar para tentar confirmar a eventual participação de outros policiais no crime e identificá-los.
Os seis PMs com prisão decretada vão responder por sete homicídios qualificado e por duas tentativas de homicídio, já que duas pessoas ficaram feridas na ação dos policiais.
Entre os mortos, está o DJ Lah. As vítimas estavam em um bar, na rua Reverendo Peixoto da Silva, a mesma onde quatro PMs foram filmados matando um servente de pedreiro, em novembro passado, quando foram atingidas. Segundo o secretário, os policiais negaram envolvimento no crime.
“Há relatos de testemunhas de que seriam até 14 policiais envolvidos na chacina, mas tudo isso será confirmado nas diligências”, disse Grella.
Os seis policiais militares, cinco homens e uma mulher, já cumpriam prisão administrativa por determinação da Corregedoria da PM. Foram presos o sargento Adriano Marcelo do Amaral, a cabo Patrícia Silva Santos e o soldado Carlos Roberto Alvarez, que estavam em um carro da Força Tática, dando apoio aos demais policiais, durante a suposta ação criminosa.
De acordo com o secretário, o tablet instalado no veículo ficou desligado por cerca de 54 minutos na data da chacina. Além deles, foi preso o soldado Anderson Francisco Siqueira, que, na função de armeiro do 37º batalhão naquela data, teria facilitado a saída de uma espingarda calibre 12 utilizada no crime. Os peritos constataram que o DJ Lah havia sido atingido no rosto pela coronha de uma arma pesada. A perícia comprovou que na coronha da espingarda havia sangue humano, mas o exame do DNA ainda não está pronto.
Secretário (centro) fala sobre a prisão de policiais (Foto: Marcelo Mora/G1)
secretario300
Na casa do soldado Fabio Ruiz Ferreira, outro PM preso, os corregedores e investigadores do DHPP encontraram toucas ninjas e placas frias dos carros utilizados nas ações.
Dois dias depois da chacina, o policial registrou o roubo de sua pistola .40, despertando a suspeita da Corregedoria. A arma não foi localizada até o momento. Por último, foi preso o soldado Gilberto Eric Rodrigues.
A perícia comprovou que ao menos três projéteis, sendo que dois deles foram encontrados em duas vítimas diferentes, partiram da pistola .40 dele. No local da chacina, os peritos recolheram três cápsulas de pistolas .40, 41 de pistolas 380 e cinco de espingarda calibre 12. “Além disso, outros estojos foram recolhidos por policiais militares, segundo testemunhas”, disse o secretário.
Para ele, todos estes indícios foram suficientes para justificar a prisão temporária dos policiais militares.  “Só foi possível chegar a esse primeiro passo graças ao trabalho conjugado da Corregedoria da PM, do DHPP e da Polícia Técnico-Científica.
Foi graças a essa união de forças que conseguimos colher elementos de provas robustas contra esses policiais. São exceções, obviamente. Todas as instituições têm problemas, mas o que é preciso é que não se jogue o problema para debaixo do tapete”, disse.
O que teria motivado a ação criminosa dos PMs ainda será mais investigado, segundo o secretário. “Parece que tem relação com outro crime que ocorreu bar em frente ao local da chacina dois  meses antes. Estamos empenhados em esclarecer todos estes detalhes”, afirmou.
Os policiais suspeitavam que teria sido o DJ Lah, como é conhecido o rapper Laércio Grimas, o responsável por filmar o servente de pedreiro sendo morto, o que acabou não se confirmando, posteriormente.
Decretada a prisão temporária de seis policiais militares, cinco homens e uma mulher, suspeitos da chacina de sete “escurinhos” « Jornal Flit Paralisante

Nenhum comentário:

Postar um comentário