6 meses atrás
O Soldado “L.J.A.N.” , envolvido no REDS 2019-055157360-001, onde consta a ação que vitimou o jovem Juliano da Silva Resende Filho de apenas 23 anos, responde à procedimento disciplinar junto à Corregedoria da polícia militar do Estado de Minas Gerais, por também uma suposta fraude em registro de boletim de ocorrência, fato ocorrido em maio de 2018. Agora, nesta semana, teria efetuado quatro (04) dos sete (07) disparos de arma de fogo, que culminou na morte do mesmo e chocou toda sociedade.
O jovem Juliano da Silva Resende Filho, foi enterrado no dia 10 de novembro às 17:30, e morreu no dia 09 de novembro, por volta das 19:30h, ao ser baleado pela Polícia Militar de Monte Carmelo em suposta ação de legítima defesa.
Testemunhas que por medo preferiram não se identificar, narraram que, presumivelmente, Juliano teria passado a madrugada comemorando seu aniversário com amigos e no dia seguinte, dormiu o dia todo. À noite, por volta das 19h30, segundo alguns vizinhos, Juliano chegou de moto e estava na porta de sua fábrica de estofados denominada “Império”, quando foi abordado. Após a abordagem, dois policiais militares conduziram Juliano para dentro da fábrica, e, após exatos dois (02) minutos, vizinhos teriam escutado cerca de oito disparos de arma de fogo. Vale ressaltar, que amigos e familiares afirmam que nunca viram Juliano com a arma que apareceu na cena do crime, e garantem que ela não era dele.
Tivemos acesso ao Boletim de Ocorrência, que inclusive está anexado aqui nesta reportagem, e, aparentemente, constam contradições. Nele, segundo a versão dos dois policiais envolvidos na ação, está descrito que Juliano estaria parado, em cima de uma moto vermelha sem placa de identificação, em frente ao portão da fábrica de “Estofados Império”, no alto do bairro Vila Nova. Segundo os policiais militares, ao ser abordado, Juliano teria corrido para o interior do estabelecimento, sendo perseguido por ambos, o local estaria muito escuro e, quando chegaram nos fundos, juliano estava parado apontando uma arma de fogo, calibre .22, para os policiais que, em legítima defesa, efetuaram sete disparos que levaram Juliano à morte. Ainda na versão dos mesmos, um terceiro policial militar, teria ficado do lado de fora do estabelecimento, e juntos, encaminharam Juliano, ainda com vida, ao Pronto Socorro Municipal de Monte Carmelo onde veio a óbito.
Para maiores esclarecimentos dos fatos, tentamos contato com a Polícia Militar de Monte Carmelo, que até o fechamento desta matéria, não nos deram nenhum tipo de retorno.
Miriam Rezende Gonçalves, jornalista com diploma – MTB: 005.9811/SP
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