Conselho de Sentença do Tribunal do Júri acata alegação da defesa de legítima defesa
Frederico Alan tinha 26 anos, quando foi morto com um tiro nas costas ao "furar" blitz da PM em Coronel Fabriciano
O Fórum de Fabriciano ficou movimentado o dia todo com o julgamento
O Tribunal do Júri da Comarca de Coronel Fabriciano absolveu na noite desta quinta-feira, o soldado PM Daivid Marcelino pela morte do estudante Frederico Alan de Souza Paiva, de 26 anos. O militar era processado pelo fato ocorrido em 4 de julho de 2014, em uma tentativa de abordagem policial ao estudante que tentou fugir em uma motocicleta.
A defesa do soldado, representada pelo advogado Marco Túlio Couto, auxiliado por mais dois colegas, conseguiu com que o Conselho de Sentença acatasse a tese de legítima defesa. A decisão do Júri foi tomada por volta das 20h30, e logo depois foi feita a leitura da sentença pelo juiz Carlos Henrique Trindade Lourenço dos Santos, que presidiu a sessão.
Ao Portal Diário do Aço, o advogado Bruno Luiz, assistente da acusação realizada pela promotora, adiantou que será analisada a decisão do Júri para um possível recurso. Regimentalmente há prazo de cinco dias para ambas as partes, defesa e acusação, impetrar recurso caso não concordem com o caminho tomado pelos jurados.
Durante todo o dia, dezenas de policiais militares acompanharam o julgamento, em apoio ao colega de farda.
Entenda
O crime aconteceu na noite 4 de julho de 2014, após Fred ter avistado uma blitz de trânsito no local conhecido como “Estrada do Ivarte”, no bairro Alipinho, e ter tentado fugir. O motivo é que o veículo, de propriedade do irmão do condutor, estava sem o licenciamento daquele ano.
Em um primeiro momento, o policial relatou que atirou na tentativa de conter Fred, como era conhecido. Na versão do policial, o estudante havia desobedecido a uma ordem de parada e, teria partido com a motocicleta para cima dele, versão afirmada por uma testemunha e pelo companheiro de trabalho do policial militar.
Entretanto, outras testemunhas negam que o condutor da moto tenha acelerado o veículo em direção aos policiais que faziam a blitz e que muito menos houve luta corporal entre os dois.
O acusado, David Marcelino, respondeu o processo em liberdade. A defesa tentou o desaforamento do julgamento (levar o Júri para outra comarca), mas os pedidos apresentados nesse sentido foram negados pela Justiça.
Fred era filho da vereadora fabricianense Carmem Paiva, a Carmem do Sinttrocel. Na entrada do julgamento ela disse em entrevista ao Diário do que estava triste por saber que no julgamento reviveria o caso novamente e que esperava que fosse feita justiça.
A defesa do soldado, representada pelo advogado Marco Túlio Couto, auxiliado por mais dois colegas, conseguiu com que o Conselho de Sentença acatasse a tese de legítima defesa. A decisão do Júri foi tomada por volta das 20h30, e logo depois foi feita a leitura da sentença pelo juiz Carlos Henrique Trindade Lourenço dos Santos, que presidiu a sessão.
Ao Portal Diário do Aço, o advogado Bruno Luiz, assistente da acusação realizada pela promotora, adiantou que será analisada a decisão do Júri para um possível recurso. Regimentalmente há prazo de cinco dias para ambas as partes, defesa e acusação, impetrar recurso caso não concordem com o caminho tomado pelos jurados.
Durante todo o dia, dezenas de policiais militares acompanharam o julgamento, em apoio ao colega de farda.
Frederico Alan tinha 26 anos, quando foi morto com um tiro nas costas ao "furar" blitz da PM em Coronel Fabriciano
Entenda
O crime aconteceu na noite 4 de julho de 2014, após Fred ter avistado uma blitz de trânsito no local conhecido como “Estrada do Ivarte”, no bairro Alipinho, e ter tentado fugir. O motivo é que o veículo, de propriedade do irmão do condutor, estava sem o licenciamento daquele ano.
Em um primeiro momento, o policial relatou que atirou na tentativa de conter Fred, como era conhecido. Na versão do policial, o estudante havia desobedecido a uma ordem de parada e, teria partido com a motocicleta para cima dele, versão afirmada por uma testemunha e pelo companheiro de trabalho do policial militar.
Entretanto, outras testemunhas negam que o condutor da moto tenha acelerado o veículo em direção aos policiais que faziam a blitz e que muito menos houve luta corporal entre os dois.
O acusado, David Marcelino, respondeu o processo em liberdade. A defesa tentou o desaforamento do julgamento (levar o Júri para outra comarca), mas os pedidos apresentados nesse sentido foram negados pela Justiça.
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Por Clara Nery, às 17:45 - 07/10/2019 | Atualizado às 20:13 - 07/10/2019
Fred era filho da vereadora fabricianense Carmem Paiva, a Carmem do Sinttrocel. Na entrada do julgamento ela disse em entrevista ao Diário do que estava triste por saber que no julgamento reviveria o caso novamente e que esperava que fosse feita justiça.
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