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terça-feira, 5 de maio de 2020

Policial militar vai a julgamento por morte de jovem em Coronel Fabriciano

Frederico Alan de Souza Paiva tinha 26 anos, quando foi morto

Soldado PM senta-se no banco dos réus, na quinta-feira (23), às 8h30, para responder a acusação de responsabilidade na morte de Frederico Alan de Souza Paiva


O salão do júri, no Fórum Orlando Milanez, em Coronel Fabriciano, será palco do julgamento do policial militar David Marcelino. Ele senta no banco dos réus, na quinta-feira (23), às 8h30, para responder a acusação de responsabilidade na morte de Frederico Alan de Souza Paiva, de 26 anos, no dia 4 de julho de 2014. Fred, como era conhecido, era filho da vereadora fabricianense Carmem Paiva, a Carmem do Sintrocel.

O crime aconteceu após Fred ter avistado uma blitz de trânsito no local conhecido como “Estrada do Ivarte”, no bairro Alipinho, e ter tentado fugir. O motivo é que o veículo, de propriedade do irmão do condutor, estava sem o licenciamento daquele ano.

Em um primeiro momento, o policial relatou que atirou na tentativa de conter Fred, que havia desobedecido a uma ordem de parada e, teria partido com a motocicleta para cima dele, versão afirmada por uma testemunha e pelo companheiro de trabalho do policial militar.

Entretanto, outras testemunhas negam que o condutor da moto tenha jogado o veículo sobre os policiais que faziam a blitz e que muito menos houve luta corporal entre os dois. O acusado, David Marcelino, responde o processo em liberdade. A defesa tentou o desaforamento do julgamento (levar o julgamento para outra comarca), mas os pedidos apresentados foram negados pela Justiça.

O advogado Bruno Luiz, que atuará no julgamento como auxiliar da acusação, disse neste sábado, ao Diário do Aço, que a linha de trabalho será no sentido de sustentar a pronúncia de sentença, segundo a qual o policial agiu com dolo, ou seja, a intenção de ceifar a vida do jovem e pedir a condenação.
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COMENTÁRIOS

Minha Opniao 21 de Novembro, 2017 | 22:37
Lembrando meus amigos nada justifica uma morte, nada. Mas vamos lembrar, o irmão do Fred, deu uma entrevista onde ele fala que o mesmo foi trocar um skate no tão falado sítio do Ivarte, tanto lugar para trocar um skate justo no Ivarte, onde pegou a motocicleta que de acordo com o irmão, estava com o documento inapto para transitar e de acordo com o irmão, foi a primeira vez que o Fred pegou sua motocicleta nesta condição (coisa que eu duvido muito) .Quem é de Fabriciano, sabe o que acontece no sitio do Ivarte. Então meus amigos nada justifica uma morte nada, mas vamos ser coerentes e imparciais.
Observador 20 de Novembro, 2017 | 21:47
A um versiculo que diz assim , " Um abismo chama outro abismo " ou seja um erro leva a outro erro , errou o rapaz que foi morto ao acelerar em uma Blitz , errou o fardado ao atirar , o que furou a Blitz não teve uma atitude correta e o que atirou tambem não , todos erram e todos pagaram o rapaz da moto com a vida e o policial com a cadeia , um erro triste mas que sirva de alerta para outros ao furar uma Blitz .
Anônimo 20 de Novembro, 2017 | 09:30
Fred era amigo da faculdade,uma daquelas pessoas mais adoráveis pois ele era dedicado, sincero e ajudava no que fosse preciso,ele era um cara do bem ,me lembro fim do semestre estávamos numa reunião da turma é ele todo feliz disse ''partiu dedicação porque esse semestre apertou'' ,foi a última vez que nós vimos e foi a despedida, poucos dias depois recebi a notícia que um covarde atirou pelas costas e o matou,se ele tivesse avançado com a moto pra cima do pm como ele acertaria as costas?Se eles entraram em luta corporal pq o colega de farda não apartou?Se eles tivessem entrado em luta corporal ele não teria caído a pouco metros da blitz em cima da moto, versão de defesa mal contada. Justiça e o que queremos!
Ze Bolacha 20 de Novembro, 2017 | 07:24
vacilou , foi desobedecer , jogou pra cima dos pms , se tivesse feito certinho...e ainda tem quem defenda esse tipo de atitude .
Marcos Guimarães 19 de Novembro, 2017 | 23:44
Nenhuma Mãe educa filho para ser infrator. O Fred era nosso amigo, bom aluno, boas notas! Ressalto aqui as palavras de Dona Carmem, no dia em que a PMMG lhe tirou o filho amado em ação covarde e premeditada.
“Meu filho era habilitado. Não tinha antecedentes criminais. Não usava drogas. Era estudante de Engenharia da Unileste. Jamais ele jogaria uma moto em cima de qualquer pessoa a fim de ferir alguém, por que ele era uma pessoa do bem. Nunca se envolveu em brigas, era querido aqui no bairro, toda a população está revoltada com esta Polícia. A moto não era roubada, a moto era do meu filho mais velho e estava com documento sem pagar desde 2012. Mas isto não é motivo para atirar e matar. O legista me disse que o tiro acertou as costas do meu filho e parou no coração. Meu Deus, alguém me explica, treinaram um assassino, fardaram ele e puseram uma arma de fogo na mão dele. Isto não pode ficar assim e não irá.”,
JUSTIÇA!

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