JULGAMENTO
Major do Corpo de Bombeiros é condenado por homicídio
O júri aconteceu na Vara Criminal de Paulista. Oficial ainda pode recorrer da decisão
Publicado em 12/12/2013, às 09h38
Do JC Online
O major é acusado de homicídio e tentativa de homicídio
Foto: Internet
O major do Corpo de Bombeiros de Pernambuco, Leonardo José Lima Martins, de 42 anos, foi condenado na noite desta quarta-feira (11) a 32 anos de prisão por homicídio e tentativa de homicídio. O júri popular aconteceu na Primeira Vara Criminal de Paulista, Região Metropolitana do Recife. O militar é acusado pelo assassinato da namorada, a estudante Shirlene Miller dos Santos, 17 anos, que estava grávida. O crime foi em 2003 e a jovem foi encontada morta no município de Paulista. Ele tem cinco dias para recorrer da decisão.
O Ministério Público denunciou o oficial em outubro de 2003. Shirlene teria exigido um exame de DNA para provar que Leonardo Lima era o pai de sua filha, o que poderia ter motivado o crime. De acordo com as investigações da Polícia Civil, o bombeiro deu três tiros na cabeça da adolescente e ocultou o corpo na Mata do Ronca. Em seguida raptou o bebê, supostamente filha dele, e tentou matá-la jogando a criança numa vala de 50 metros da BR-101, na divisa dos Estados de Pernambuco e Paraíba.
Preso em março de 2005, o major Leonardo Lima, que foi promovido de capitão à major na época do caso, cumpriu um ano e teve a prisão revogada para responder o processo em liberdade. Mesmo sendo condenado a 32 de prisão continua em liberdade e tem cinco dias para recorrer da decisão. Se não apresentar recurso nesse período vai ser encaminhado para o Sistema Penitenciário, onde deve cumprir pena. Um processo de exclusão do Corpo de Bombeiros está sendo conduzido pela Corregedoria da Secretaria de Defesa Social e o major deve ser expulso. Desde o início do processo ele foi afastado e não pode usar a farda.
INVESTIGAÇÕES- Shirlene foi vista pela última vez no dia 21 de outubro, quando estava acompanhada do oficial em frente a uma loja, na Boa Vista. No dia seguinte, ela foi encontrada morta. De acordo com a delegada, há depoimento de pessoas que viram a vítima acompanhada do capitão. A responsável pelo inquérito foi a delegada Eliane Caldas, que na época fazia parte da Delegacia de POlícia da Criança e do Adolescente (DPCA).
Comentários
- 7 comentários
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Por Veve,12/12/2013
Miseravél, 32 anos não é nada pra quem tirou a vida de uma pessoa que tinha sonhos e ideais, vc vai prestá conta com Deus eu creio.
Por Wilson Rodrigues da Luz,12/12/2013
É lamentável, que esse assassino ainda esteja solto. Matar a menor, em virtude de ser mãe de uma filha sua, é uma verdadeira loucura, é negócio de monstro. Tentar matar a sua própria filha, uma criança é uma verdadeira aberração. Esse individuo tem que ser punido severamente.
Por HAMILTON COIMBRA,12/12/2013
ESTE CAFAJESTE DEVERIA TAMBEM, LEVAR TRES TIROS NA CABEÇA, PROVAR DO VENENO QUE DEU PARA A GAROTA QUANDO ASSASINOU A POBRE . NOGENTO CANALHA,E ESTA A JUSTIÇA DO BRASIL, O CARA AINDA FOI PROMOVIDO E O FIM DO MUNDO, VIVA O BRASIL,VIVA A JUSTIÇA DE PERNAMBUCO ,UM HORROR. UMA LASTIMA.
Por anônimo,12/12/2013
Se fosse um soldado, o comandante nao teria lhe dado uma promoção. Mas como é um oficial, eles sempre acobertam e privilegiam. Teve um que depredou uma viatura da PM, estava embriagado e coincidentemente também foi promovido a Major. Viva o Brasil !!!
Por Paulo Mendes,12/12/2013
Condenado a 32 anos de prisão, continua em liberdade, se não recorrer em 05 dias será preso. PALHAÇADA, não sei o que é pior: Esses marginais ou a nosso (in)Justiça, quem garante que esse canalha não irá "FUGIR" com a conivência dos Colegas militares. Essa justiça é uma VERGONHA.... Se fosse um pobre, sem dinheiro, sem prestigio já estaria encarcerado e a imprensa divulgando para o mundo inteiro que o "Monstro" foi condenado e preso, mais como é um Major...........
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