Gaeco investiga suspeita de tortura de PMs a pichadores; assista vídeo
Integrante da corporação força suspeito a segurar objeto e dizer que é dele.
Polícia Militar afirmou que abriu inquérito para apuração 'pormenorizada'
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O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) investiga a agressão de policiais militares a três pichadores no Centro de Campinas (SP). No vídeo, é possível ver um homem levar vários tapas no rosto e ser derrubado. Um dos integrantes da corporação ainda obriga o suspeito a segurar um objeto e afirma: “É teu, é teu. Está na sua mão”. Tiros também podem ser ouvidos.
As imagens foram enviadas de forma anônima à EPTV, afiliada da TV Globo. Os promotores já pediram para o comando da PM identificar os policiais que estavam na abordagem e também querem que seja apurado se houve crime de tortura e o que motivou os disparos de arma de fogo. O flagrante foi feito na madrugada do dia 30 de novembro, na Rua Regente Feijó, em frente a uma loja de decoração.
No vídeo, apesar de aparecer apenas um homem, havia outros dois, todos maiores de idade. Segundo informações do Gaeco, as imagens chegaram anonimamente à sede do grupo há uma semana. O Ministério Público também pediu que a Polícia Civil instaure um inquérito criminal.
Apuração 'pormenorizada'
Por meio de nota divulgada nesta quarta-feira, a PM informou que recebeu em 10 de janeiro as imagens enviadas pelo Gaeco e, após análise, determinou, na mesma data, a instauração de um Inquérito Policial Militar para apuração “pormenorizada” dos fatos. Uma nota atualizada, nesta quita-feira (16), informou que os policiais foram identificados e afastados das atividades.
Por meio de nota divulgada nesta quarta-feira, a PM informou que recebeu em 10 de janeiro as imagens enviadas pelo Gaeco e, após análise, determinou, na mesma data, a instauração de um Inquérito Policial Militar para apuração “pormenorizada” dos fatos. Uma nota atualizada, nesta quita-feira (16), informou que os policiais foram identificados e afastados das atividades.
A PM afirmou ainda que o caso será encaminhado ao Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo para decisão judicial no campo penal militar. Ainda segundo a nota, após ser feita individualização das ações, as sanções administrativas poderão variar de punições disciplinares a processos exclusórios.
Polícia Civil
O diretor do Deinter 2, Licurgo Costa, disse que a Polícia Civil recebeu nesta quarta-feira o material enviado pelo Gaeco e que determinou a abertura imediata de um inquérito policial que será conduzido diretamente pela delegacia seccional de Campinas.
O diretor do Deinter 2, Licurgo Costa, disse que a Polícia Civil recebeu nesta quarta-feira o material enviado pelo Gaeco e que determinou a abertura imediata de um inquérito policial que será conduzido diretamente pela delegacia seccional de Campinas.
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