Sex , 09/08/2013 às 20:52
Sobre morte de PMs...
Bruno Paes Manso e Luciano Bottini Filho | Agência Estado
"Nós não tínhamos conhecimento do fato que ele falou. A Corregedoria não tinha essa denúncia. O Comando Geral não tinha essa denúncia e, ao que consta, ele também não tinha essa notícia", disse Grella. "Ele vai ter que se explicar por que ele falou.
Foi instaurado um procedimento, a nosso pedido, no Comando Geral para que esse fato seja apurado. Já que ele falou, ele tem de explicar."
Sobre a investigação, o secretário afirmou que as apurações estão abertas para informações que levem a diferentes hipóteses. "Todos os dados e informações estão sendo checados. Nenhuma linha de investigação está sendo excluída, mas, até agora, esse trágico evento vem se confirmando na linha de homicídio seguido de suicídio."
A principal suspeita da polícia é de que Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, matou a mãe, o pai, Luiz Marcelo Pesseghini, a tia-avó, Bernardete Oliveira da Silva e a avó, Benedita Oliveira da Silva. Depois, cometeu suicídio.
Quatro pessoas foram ouvidas nesta sexta-feira: duas professoras da escola onde Marcelo estudava e dois filhos de Bernardete. "Durante o dia de ontem, não houve nenhuma declaração que mude a linha das investigações", afirmou o delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável por conduzir o inquérito.
Na quinta-feira, 08, um soldado da PM amigo da família disse aos investigadores que o pai do garoto, Luiz Marcelo Pesseghini, havia ensinado o filho atirar. Segundo o soldado, ele levava o filho em um estande de tiros em Pedreira, na zona sul de São Paulo. A mãe também havia ensinado o menino a dirigir. Ontem também esteve no DHPP o promotor criminal Norberto Jóia, designado para acompanhar as investigações policiais.
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