Apreendidas....
Dois são policiais civis e um é militar, que já responde a processo criminal. Outras duas pessoas também foram denunciadas por participação no caso.
Dois policiais civis e um militar foram denunciados pelo Ministério Público do Paraná por desvio de peças de caminhão, que foram apreendidas em 2012, numa ação policial. Além deles, um agente de sinistro e uma advogada também são citados no processo, que foi apresentado à Justiça.
Segundo a promotoria, as peças foram encontradas pelos policiais civis, que atuavam na Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas de Curitiba, em fevereiro de 2012. As partes – pneus, baterias e um tanque de combustível – haviam sido removidas de caminhões roubados e estavam em um barracão, na cidade de Colombo, na Região Metropolitana de capital paranaense. As peças nunca entraram no inventário de objetos apreendidos na operação.
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Conforme a denúncia, os três policiais pegaram essas peças, que faziam parte de uma apreensão maior e esconderam em outro barracão, a pedido do agente de sinistros. Alguns dias depois, o grupo tentou vender os pneus, que estavam montados às rodas.
Como não conseguiram, eles decidiram desmontar os pneus para vender separadamente. Ao transportar o material, o grupo foi surpreendido por uma equipe da Policia Rodoviária Federal, que os levou até ao Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco).
Já a advogada citada no processo representa os denunciados. Os promotores afirmam que ela tentou subornar uma testemunha do processo e, por isso, foi denunciada por corrupção ativa. Os demais envolvidos foram denunciados por peculato.
PM não é réu primário
De acordo com o MP, o policial militar envolvido nesta denúncia também já foi alvo de outra investigação. O homem, que é tenente da PM, é acusado de comandar um grupo de extermínio, que atuava na cidade de Campina Grande do Sul. Ele e outras quatro pessoas foram presas em junho de 2012, em função dessa denúncia.
De acordo com o MP, o policial militar envolvido nesta denúncia também já foi alvo de outra investigação. O homem, que é tenente da PM, é acusado de comandar um grupo de extermínio, que atuava na cidade de Campina Grande do Sul. Ele e outras quatro pessoas foram presas em junho de 2012, em função dessa denúncia.
Omilitar é acusado de participação em pelo menos oito mortes ocorridas na Região Metropolitana de Curitiba, além da venda de armas e de praticar roubos.
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