Foi um erro, afirma Globo..
Do UOL, em São Paulo
Em texto publicado no site do jornal O Globo no final da tarde deste sábado (31), as Organizações Globo afirmam que o apoio editorial do jornal ao golpe militar de 1964 foi "um erro". "Já há muitos anos, em discussões internas, as Organizações Globo reconhecem que, à luz da história, esse apoio foi um erro", diz a nota.
De acordo com o texto, os protestos de junho deram às Organizações Globo "ainda mais certeza de que a avaliação era correta e o reconhecimento do erro, necessário".
"Desde as manifestações de junho, um coro voltou às ruas: 'A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura'. De fato, trata-se de uma verdade, e, também de fato, de uma verdade dura", diz o primeiro parágrafo da nota. "A lembrança é sempre um incômodo para o jornal, mas não há como refutá-la. É história."
O texto acompanha a publicação do projeto "Memória", que recupera os 88 anos de história do jornal O Globo e foi lançado hoje. "Há alguns meses, quando o Memória estava sendo estruturado, decidiu-se que ele seria uma excelente oportunidade para tornar pública essa avaliação interna", afirma a nota. "De nossa parte, é o que fazemos agora, reafirmando nosso incondicional e perene apego aos valores democráticos."
A nota, que ainda reproduz a íntegra do texto sobre a avaliação do apoio ao golpe militar de 1964, pode ser acessada aqui.
O texto afirma que "parcela importante da população" e outros veículos apoiaram a intervenção dos militares. "Naqueles instantes, justificavam a intervenção dos militares pelo temor de um outro golpe, a ser desfechado pelo presidente João Goulart, com amplo apoio de sindicatos --Jango era criticado por tentar instalar uma "república sindical"-- e de alguns segmentos das Forças Armadas."
De acordo com o texto, os protestos de junho deram às Organizações Globo "ainda mais certeza de que a avaliação era correta e o reconhecimento do erro, necessário".
"Desde as manifestações de junho, um coro voltou às ruas: 'A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura'. De fato, trata-se de uma verdade, e, também de fato, de uma verdade dura", diz o primeiro parágrafo da nota. "A lembrança é sempre um incômodo para o jornal, mas não há como refutá-la. É história."
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14.ago.2013 - O major Walter Valter da Costa Jacarandá, ex-major do Corpo de Bombeiros, um dos acusados pelo sequestro e a morte sob tortura de Mário Alves, dirigente do PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário) assassinado em janeiro de 1970, no DOI-Codi do Rio, admitiu que participou de sessões de tortura durante a ditadura militar (1964-1985), mas disse "não se lembrar" quantas pessoas torturou, durante audiência pública que tratou da morte, no mesmo local, de Mário Alves. Foram ouvidos seis ex-presos políticos que foram presos e torturados nas dependências do DOI-Codi, localizado na rua Barão de Mesquita, na Tijuca Thiago Vilela/CNV
A nota, que ainda reproduz a íntegra do texto sobre a avaliação do apoio ao golpe militar de 1964, pode ser acessada aqui.
O texto afirma que "parcela importante da população" e outros veículos apoiaram a intervenção dos militares. "Naqueles instantes, justificavam a intervenção dos militares pelo temor de um outro golpe, a ser desfechado pelo presidente João Goulart, com amplo apoio de sindicatos --Jango era criticado por tentar instalar uma "república sindical"-- e de alguns segmentos das Forças Armadas."
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