08/02/18, 16:47
Matéria ampliada na sexta-feira (09)
"Não há mais prazos, só providências". Essa foi a declaração do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Carlos Augusto de Souza, em relação a decisão do Conselho de Justificação sobre a demissão do capitão Alisson Wattson do Nascimento, que confessou ter matado a namorada em outubro do ano passado.
"Em relação ao processo administrativo para sua permanência ou não na Corporação, isso é algo resolvido e ponto final. Aqui não se trata mais de prazo, só de providências. Vamos encaminhar ao poder executivo que vai encaminhar ao Tribunal de Justiça. Mas como disse: não há prazo mais para ser seguido; somente providências"
Segundo o comandante, o processo será encaminhado ao governador Wellington Dias ainda nesta sexta-feira (09).
"A decisão está tomada pela Polícia Militar. Vamos encaminhar o relatório ainda hoje, pois o governador é quem nomeia e é quem exonera. Não tenho nenhuma dúvida que nos próximos dias teremos a publicação no Diário Oficial da sua exclusão e encaminharemos para decisão da Justiça e transferência dele para o presídio comum", disse o coronel.
O comandante destaca que os prazos processuais foram cumpridos e o resultado do Conselho de Jusitifcação só foi anunciado agora devido ao recesso forense.
"Foram cumpridos todos os prazos, dado direito a defesa, o processo havia sido suspenso devido as férias forenses. Mas já está tudo resolvido. Ele [capitão] estava em um momento de folga e por isso responde por um crime comum. O caso foi encaminhado para o MP que denunciou a Justiça. Em relação a pena, a palavra está com a Justiça", frisa.
Alisson Wattson está preso preventivamente e após a publicação da expulsão dele dos quadros da PM será transferido para o presídio comum.
O comandante da Polícia Militar, coronel Carlos Augusto de Souza, informou ao Cidadeverde.com que o capitão Allisson Watson do Nascimento será transferido do presídio Militar para um comum.
Nesta quinta-feira (8), o Conselho de Justificação, decidiu pela expulsão do capitão Alisson Wattson do Nascimento, acusado de matar a namorada Camilla Abreu a tiros e jogar o corpo da jovem em um matagal na zona Sudeste de Teresina.
Seguno o comandante todos os processos em andamento na Polícia Militar envolvendo crimes graves estão sendo analisados.
Carlos Augusto disse que o conselho acompanhou todos os detalhes do inquérito e constatou que o capitão é culpado e não tem condições de permanecer nos quadros da PM.
"Ele será excluído da corporação e vamos pedi a sua transferência do presídio militar para um comum".
Com a decisão, o capitão deixa também de receber salário da corporação.
"Todos os casos graves estão sendo analisados. A Polícia Militar não pode aceitar esse tipo de comportamento. A PM é para proteger, a corporação trabalha com arma e é preciso ter limites", disse.
Carlos Augusto ressaltou ainda que o processo do capitão Allisson Watson foi feito ouvindo todos as testemunhas, o acusado e a defesa. Ele informou que a decisão só aconteceu agora porque houve o recesso no judiciário que atrapalhou o andamento do processo.
O comandante divulgou nota após decisão do conselho. Veja:
Yala Sena e Graciane Sousa
redacao@cidadeverde.com
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