Por Da Redação Atualizado em 5 fev 2020, 12h09 - Publicado em 5 fev 2020, 12h04
Segundo boletim de ocorrência, ela teria intervi do em uma abordagem por tráfico de drogas; João Dória (PSDB) se posicionou sobre o caso nas redes sociais.
Vídeo mostra o momento em que o policial agride mulher grávida, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. Redes sociais/Reprodução
Um policial militar foi flagrado agredindo uma grávida de cinco meses na última terça-feira (4), no bairro Santo Antônio, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. Segundo o boletim de ocorrência, registrado pelos PMs, a
Veja o vídeo abaixo:
Entenda o caso
No boletim de ocorrência, os policiais envolvidos no caso alegaram que faziam patrulhamento de rotina pela região quando avistaram um adolescente com porte de maconha. Enquanto a abordagem era feita, a mulher grávida teria os ofendido com xingamentos, motivo pelo qual eles decidiram rendê-la.
A necessidade do uso de força para jogá-la ao solo e imobilizá-la, segundo os policiais, teria sido porque a mulher teria agredido um deles. Após ser algemada, a vítima disse que estava grávida de 22 semanas e, por isso, foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, posteriormente, ao Hospital da Criança e da Maternidade (HCM), onde fez alguns exames.
O caso foi registrado como desacato e resistência. Em nota divulgada à imprensa, a PM confirmou que a equipe foi acionada para atender ocorrência de tráfico de entorpecentes e que houve resistência e desobediência. O Comando do 17º Batalhão também informou que já foram tomadas providências e que os fatos serão devidamente apurados.
João Doria se posiciona sobre o caso
Nas redes sociais, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que recomendou o imediato afastamento do policial militar flagrado. “Apesar dela ter resistido a prisão por tráfico de drogas, existe protoloco a ser cumprido e as imagens indicam conduta totalmente inadequada do policial”, escreveu ele. Em outra publicação, ele se corrige, afirmando que a mulher, na verdade, estava apenas “envolvida em uma ocorrência de tráfico de drogas e resistiu à prisão”.
O governador ainda ressaltou que respeita a Polícia Militar do Estado de São Paulo, mas que não deixará de “condenar excessos e violência desnecessária.”
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