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domingo, 13 de dezembro de 2020

PM que agrediu jovens tem problemas com vizinhas há tempos, diz comandante

 PM que agrediu jovens tem problemas com vizinhas há tempos, diz comandante

Policial militar estava de folga quando entrou no apartamento das jovens e as agrediu com um cassetete. Batalhão investiga o caso

ATUALIZADO 05/08/2020 10:45

Policial militar de folga agride com cassete jovens que comemoravam o TCCREPRODUÇÃO

O comandante do 6º Batalhão de Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), coronel Fernando, disse acreditar que o policial militar Marcio Hugen, que agrediu jovens universitárias com um cassetete na noite de segunda-feira (3/8), tinha desentendimentos com elas há bastante tempo.

“Aquela ocorrência aconteceu ontem [segunda-feira, na verdade], mas pelo o que a gente consegue entender, é um caso em que ele já tem um desentendimento pelos vizinhos há bastante tempo”, disse o comandante, em conversa com o Metrópoles realizada nessa terça-feira (4/8).

Marcio Hugen estava de folga quando entrou no apartamento em Lages (SC) e agrediu as mulheres, que comemoravam a aprovação em um TCC. As imagens, que viralizaram em redes sociais, foram gravadas por uma testemunha. “Para de bater nela, pelo amor de Deus”, diz uma das jovens, ao ver o PM agredir a mulher. Assista:

Volume 90%
 

Coronel Fernando explicou que o policial militar está afastado da corporação desde o início da pandemia do novo coronavírus, uma vez que tem problemas cardiovasculares, o que pode aumentar os riscos de morte caso seja contaminado pela Covid-19. “Nesse momento da quarentena, os nervos estão à flor da pele”, contemporizou.

O comandante repreendeu a atitude de Marcio Hugen. “O policial não deveria em nenhum momento ter entrado naquele local. Ele estava em casa, estava até de pijama. Então, nós instauramos um inquérito policial e vamos apurar o caso”, afirmou o coronel.

O comandante do batalhão da Polícia Militar de Lages, no entanto, não antecipou possíveis penalizações contra o policial. Ele disse ser necessário, por exemplo, apurar se o cassetete usado durante as agressões é o da corporação ou do próprio Marcio Hugen.

“É complicado querer capitular legalmente uma situação dessa agora. Quem vai dizer isso será o encarregado no inquérito. Teve a situação, certo, que ele invadiu a residência, mas tem denúncia também da própria esposa que teria sido agredida pelas meninas e da reunião proibida em período de Covid”, afirma.

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