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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Mulher grávida é agredida por PM (Animal) durante abordagem; oficial foi afastado

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Policial militar que agrediu mulher grávida de cinco meses é afastado...

 Por Da Redação Atualizado em 5 fev 2020, 12h09 - Publicado em 5 fev 2020, 12h04

Segundo boletim de ocorrência, ela teria intervi do em uma abordagem por tráfico de drogas; João Dória (PSDB) se posicionou sobre o caso nas redes sociais.

Policial militar agride mulher grávida

Vídeo mostra o momento em que o policial agride mulher grávida, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. Redes sociais/Reprodução

Um policial militar foi flagrado agredindo uma grávida de cinco meses na última terça-feira (4), no bairro Santo Antônio, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. Segundo o boletim de ocorrência, registrado pelos PMs, a 

Veja o vídeo abaixo:

Entenda o caso

No boletim de ocorrência, os policiais envolvidos no caso alegaram que faziam patrulhamento de rotina pela região quando avistaram um adolescente com porte de maconha. Enquanto a abordagem era feita, a mulher grávida teria os ofendido com xingamentos, motivo pelo qual eles decidiram rendê-la.

A necessidade do uso de força para jogá-la ao solo e imobilizá-la, segundo os policiais, teria sido porque a mulher teria agredido um deles. Após ser algemada, a vítima disse que estava grávida de 22 semanas e, por isso, foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, posteriormente, ao Hospital da Criança e da Maternidade (HCM), onde fez alguns exames.

O caso foi registrado como desacato e resistência. Em nota divulgada à imprensa, a PM confirmou que a equipe foi acionada para atender ocorrência de tráfico de entorpecentes e que houve resistência e desobediência. O Comando do 17º Batalhão também informou que já foram tomadas providências e que os fatos serão devidamente apurados.

João Doria se posiciona sobre o caso

Nas redes sociais, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que recomendou o imediato afastamento do policial militar flagrado. “Apesar dela ter resistido a prisão por tráfico de drogas, existe protoloco a ser cumprido e as imagens indicam conduta totalmente inadequada do policial”, escreveu ele. Em outra publicação, ele se corrige, afirmando que a mulher, na verdade, estava apenas “envolvida em uma ocorrência de tráfico de drogas e resistiu à prisão”.

O governador ainda ressaltou que respeita a Polícia Militar do Estado de São Paulo, mas que não deixará de “condenar excessos e violência desnecessária.”

PM agride mulher grávida durante ocorrência e é afastado por 'desvio de conduta'

 Por: Agência Brasil

Publicado em: 04/02/2020 21:32 Atualizado em: 04/02/2020 23:06

(Foto: Reprodução/Twitter)
Foto: Reprodução/Twitter
Um policial militar agrediu uma mulher grávida durante uma ocorrência nesta terça-feira, 4, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. Uma gravação mostra o momento em que o agente se posiciona com o joelho sobre a barriga da mulher e dá um tapa forte no rosto dela. Em outro momento, o homem segura o pescoço da mulher, sufocando a vítima. Pessoas que acompanhavam a abordagem alertam o policial sobre a condição da mulher, mas ele não interrompe a imobilização.



Vídeo para PM agride mulher grávida durante ocorrência
PM agride mulher grávida de cinco meses no interior de SP ... a uma mulher grávida que resistiu à ...
4 de fev. de 2020






"Ela está grávida, moço. Libera ela. Para de pisar na barriga dela", diz uma pessoa que acompanha a abordagem. O vídeo mostra ainda o agente segurando o pescoço da mulher. "Você está enforcando ela, ela tá ficando sem ar", continua outra mulher que reclama da truculência.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Estado disse que a mulher resistiu a prisão durante uma ocorrência de tráfico de drogas. O comando do 17º Batalhão da PM no interior, segundo a pasta, determinou o imediato afastamento do policial flagrado no que foi classificado como "desvio de conduta". A secretaria disse que a mulher foi encaminhada para exames médicos em uma unidade de saúde local.

Em reação ao vídeo, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) disse ter recomendado o imediato afastamento do policial militar flagrado. "Apesar dela ter resistido a prisão por tráfico de drogas, existe protoloco a ser cumprido e as imagens indicam conduta totalmente inadequada do policial", escreveu o governador, que comanda a força policial no Estado.

Ele destacou que a corporação instaurou um inquérito policial militar para apurar o caso. "Ressalto meu respeito à Polícia Militar do Estado de SP, a melhor do BR, mas não deixarei de condenar excessos e violência desnecessária", declarou Doria.

 
Confira o vídeo: 
 
 

“Ela tá grávida, moço!” Com a palavra @jdoriajr ,governador e chefe da PM de SP. Foi em São José do Rio Preto, interior do Estado. #celularemlegitimadefesa pic.twitter.com/z6RrAIOsCk

— André Caramante (@andrecaramante) February 4, 2020
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1 comentário
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Ito Cavalcanti
" DESVIO DE CONDUTA "NÃO. É COVARDIA.
ELE AGREDIRIA A " ESPOSA" DO CAPITÃO JAIR BOLSONARO ? ´LÓGICO QUE NÃO , PORQUE ELE NÃO TEM CORAGEM.
ESTE COVARDE TEM QUE SER EXPULSO DA POLICIA MILITAR DE SÃO PAULO.
ECA, ELE É NOJENTO DEMAIS.
BYE, BYE, BRAZIL.

Ação extremamente errada', diz porta-voz da PM sobre abordagem que terminou com jovens mortos na Baixada

 Crime aconteceu neste sábado em Belford Roxo

Ação dos PMs foi registrada em vídeo - Reprodução de vídeo

Ação dos PMs foi registrada em vídeo
Reprodução de vídeo
POR O DIA
Rio - O porta-voz da Polícia Militar, major Ivan Blaz, disse que a abordagem que terminou com dois jovens mortos e policiais presos em Belford Roxo, Baixada Fluminense, foi uma "ação extremamente errada". A declaração foi dada ao RJ1, da TV Globo, na tarde desta segunda-feira. 
"Infelizmente, esses jovens policiais colocaram suas carreiras em risco por conta de uma ação extremamente errada", disse à reportagem. 



NDICADAS PARA VOCÊ
Os corpos dos amigos Edson Arguinez Junior, de 20 anos, e Jordan Luiz Natividade, de 18, foram enterrados às 12h30 desta segunda-feira (14) no Cemitério da Solidão, em Belford Roxo. Os dois foram encontrados mortos na tarde do último sábado, por familiares. Os suspeitos das mortes são os policiais militares Júlio Cesar Ferreira dos Santos e Jorge Luiz Custódio da Costa, que estão presos preventivamente.
Edson e Jordan foram assassinados no fim de semana. Os dois aparecem em um vídeo divulgado nas redes sociais sendo brutalmente abordados por dois policiais militares. Os amigos estavam em uma motocicleta e sem capacete. Na abordagem, um policial atira na direção dos rapazes.
Nas imagens, os rapazes caem no chão e são agredidos pelos policiais. Eles são algemados e colocados dentro da viatura. Um dos PMs sai do local com a moto usada pela dupla.
Sobre a abordagem, Blaz foi enfático em classificar como "errada". "Quem tem um mínimo de conhecimento sabe que as abordagens nem sempre são perfeitas. É um momento tenso. Porém, a conduta na condução dessa ocorrência foi completamente errada. Não houve qualquer forma de comunicação para os seus superiores. E mesmo assim, mesmo se tivesse havido, por tudo aquilo que nós vimos, não era possível que essa ocorrência fosse ignorada", avaliou o major em entrevista ao RJ1.
PMS PRESOS EM FLAGRANTE

De acordo com a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, o cabo Júlio Cesar Ferreira dos Santos e o soldado Jorge Luiz Custódio da Costa foram presos em flagrante após determinação do juiz Rafael de Almeida Rezende. Eles tiveram as armas apreendidas.

Na audiência de custódia o juiz disse haver “fortes indícios” de que os suspeitos cometeram o crime e acrescentou ser “evidente que a prisão cautelar é necessária para a garantia da ordem pública”.

Em um primeiro depoimento, os agentes negaram ter atirado na direção dos amigos. Os PMs alegaram que estavam abordando um veículo suspeito quando os garotos passaram de moto. Os policiais disseram, ainda, que a queda ocorreu por conta de um descontrole de quem pilotava a moto. Após serem algemados, os amigos seriam levados à delegacia, mas os PMs alegam que os dois foram liberados.

Porta-voz da PM se pronuncia após policiais agredirem jovem em Petrópolis: 'Não realizamos esse tipo de abordagem'

 Imagens da agressão foram compartilhadas nas redes sociais

ovem é agredido em Petrópolis

Reprodução
POR O DIA
A tenente-coronel Gabryela Reis Dantas, que é porta-voz da Polícia Militar, afirmou que houve ilegalidade na maneira como quatro policiais militares do 26º BPM, de Petrópolis, abordaram de um jovem no último sábado. Durante entrevista ao "Bom Dia Rio", nesta segunda-feira, Gabryela disse que o "desvio de conduta" será analisado.
Segundo a porta-voz da Polícia Militar, tenente coronel Gabryela Reis Dantas, não houve operação na ...
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A abordagem foi filmada por uma câmera de segurança que flagrou o momento em que a viatura prensa o jovem Riam da Silva Rufino, de 18 anos, que estavam em uma moto. Depois da colisão, os PMs desceram do carro e começaram as agressões. Riam estava voltando da padaria quando foi agredido. Segundo a porta-voz, a Corregedoria Interna vai apurar a atuação dos policiais.

"Hoje a comandante do batalhão fará a análise desse desvio de conduta. Eles poderão ser afastados das ruas", explicou. "A nossa abordagem tem como base o nosso manual sobre qualquer cidadão. Não realizamos esse tipo de abordagem que foi realizada no sábado. Isso não está nos nossos manuais", completou Gabryela. Ela ainda citou que "o procedimento seria a vistoria (a revista) para ver se ele postava algum tipo de armamento”.

Riam contou que as agressões foram rápidas e que após o ocorrido precisou receber atendimento médico em um posto de saúde. "Se ele não estivesse portando (armas) iríamos realizar o socorro ou então acionar o Samu para que ele fosse socorrido e levado para uma unidade de saúde", disse Gabryela.

O jovem afirmou que não registrou um boletim de ocorrência porque teme pela sua segurança. A PM também não fez nenhum registro, mas os quatro policiais envolvidos no caso serão afastados das ruas até a conclusão do inquérito.

A Corregedoria da PM entrou no caso após moradores divulgarem as imagens das agressões nas redes sociais. Os policiais serão ouvidos pela tenente-coronel, Simone de Almeida da Silva, nesta segunda-feira.