A Polícia Federal chegou a intimar os policiais militares que participaram da operação com 26 mortos a prestar depoimento em BH
O coronel Gilmar Luciano, da Polícia Militar de Minas Gerais, afirmou, nesta quarta-feira (29/06), que os militares envolvidos na operação com 26 mortos 'não irão' à PF prestar depoimento, mesmo após serem intimados e não comparecerem à oitiva na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Belo Horizonte.
Durante entrevista ao jornalista Ricardo Carlini no podcast "Pod ou não pode?", do Portal Uai, o coronel disse ainda que os 22 policiais militares que participaram da 'Operação Novo Cangaço' já foram investigados pela Polícia Jurídica Militar.
"Os policiais militares não vão prestar declaração em inquérito federal, porque a Polícia Federal não tem competência constitucional para investigar crime militar", completou o coronel.
Segundo a Polícia Federal, o trabalho para apurar a conduta
de 22 militares, incluindo os do Batalhão de Operações Policiais Especiais
(Bope), que participaram da ação, começaria em 20 de junho.
'Operação Novo Cangaço'
A ação aconteceu em 31 de outubro do ano passado, quando uma quadrilha especializada em roubo a bancos foi morta em Varginha. Os 26 suspeitos foram surpreendidos em dois sítios alugados. Segundo a polícia, houve intensa troca de tiros e nenhum militar ficou ferido.
Durante a operação, a polícia também apreendeu explosivos,
armas longas ponto 50 e 10 fuzis, além de coletes, outras armas, granadas e
veículos roubados.
Acompanhe o podcast na íntegra:
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