Ex-comandante não é investigado na Lesa Pátria, mas Exército teme que força seja implicada ao plano de golpe de Bolsonaro
Vinícius Nunes
01/03/2024 08:00
Ex-comandante do Exército, o general Freire Gomes depõe
nesta sexta-feira (1º/3) na Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de
Estado de Jair Bolsonaro (PL). O caso, que tem vários militares envolvidos,
ainda não associou diretamente o Exército brasileiro, como instituição, à trama
golpista.
Então comandante do Exército, Gomes também teria participado de outra reunião com Bolsonaro, na qual foram discutidos os detalhes da minuta de golpe que estabeleceria estado de sítio no país.
Cagão
A investigação mostra, até agora, que Freire Gomes não aderiu ao plano golpista de Bolsonaro e foi chamado de “cagão” por Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil.
Em mensagens interceptadas, Braga Netto faz o xingamento ao saber que o então comandante do Exército não apoiava a trama do golpe. Veja abaixo.
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