Redação com G1/PR
Delegado Silvan Pereira, em entrevista na época do crime, garantindo que os 4 suspeitos mataram Tayná
A Justiça de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, intimou o delegado Silvan Pereira e outros 10 policiais civis a fornecerem material genético para confrontar com o sêmen encontrado no corpo da menina Tayná Adriane da Silva, encontrada morta em junho. O objetivo é descobrir se algum deles pode ter envolvimento no crime. A informação é do telejornal Paraná TV 2ª edição desta quinta-feira (12).
Na decisão, que data do dia 11 de setembro, a juíza responsável pelo caso pede que a coleta do material genético seja feita em no máximo 24 horas.
Segundo a reportagem, nenhum promotor do caso falou quis falar sobre o pedido e, como a investigação do caso segue em sigilo, não há informações sobre qual seria a razão para passar a considerar o delegados e os demais policiais como suspeitos do assassinato.
O advogado de Silvan, Claudio Dalledone Júnior, informou à RPC que o cliente vai se submeter ao exame, mas quer que a análise do DNA seja acompanhada por um perito particular. “Não conhecia a jovem, nunca viu essa menina. Ele tem a confiança integral da família e tem, principalmente, a tranquilidade do inocente”, afirma o advogado, que considera ainda que o Instituto Médico-Legal e o Instituto de Criminalística não são confiáveis neste caso.
Caso
Tayná desapareceu no dia 25 de junho e foi encontrada morta três dias depois, em um terreno baldio de Colombo. Antes mesmo que o corpo fosse localizado, o delegado Silvan já havia apresentado quatro funcionários de um parque de diversões da região como suspeitos do crime. Segundo o delegado, eles teriam confessado ter estuprado e matado Tayná.
Alguns dias depois, a perícia concluiu, porém, que o sêmen encontrado nas roupas da menina não era de nenhum dos quatro acusados. Foi denunciada então a prática de tortura contra os suspeitos, que teria sido cometida pelos policiais da delegacia e o delegado Silvan. Todos foram presos e os quatro suspeitos estão hoje no programa de proteção a testemunha.
Alguns dias depois, a perícia concluiu, porém, que o sêmen encontrado nas roupas da menina não era de nenhum dos quatro acusados. Foi denunciada então a prática de tortura contra os suspeitos, que teria sido cometida pelos policiais da delegacia e o delegado Silvan. Todos foram presos e os quatro suspeitos estão hoje no programa de proteção a testemunha.
Exumação
No dia 28 de agosto, o corpo da adolescente foi exumado para, segundo o MP, esclarecer duas questões – se a garota foi vítima de violência física quando ainda estava viva e se, no corpo dela, não havia indícios de que ela teria sido estuprada.
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