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domingo, 17 de outubro de 2021

CPI das Milícias: ameaçado, hoje deputado do Rio deixará o país

Associação do Ministério Público de Minas Gerais
há 10 anos
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O deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ) deixa o Rio hoje, com sua família, para um período de reuniões com representantes da Anistia Internacional, na Europa. O local e o período não são revelados. Ontem, Freixo escreveu em seu Twitter que ficará menos de um mês no exterior. "Minha saída é curta. Voltarei logo. É apenas um período necessário para ajustes na minha segurança. Fico menos de um mês" .

Freixo disse que recebeu sete ameaças no último mês. "As denúncias se intensificaram após a morte da juíza Patrícia Acioli", diz. A magistrada foi morta com 21 tiros em agosto, quando chegava em casa em Niterói, na região metropolitana do Rio. O deputado espera que a sua saída possa mobilizar o Estado a combater as milícias: "Não adianta apenas prender. Isso é importante, mas é preciso tirar o braço econômico e territorial desses grupos".

CPI. Freixo presidiu, em 2008, a CPI das Milícias, que indiciou 225 pessoas, entre policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários. Os relatórios produzidos pela CPI auxiliaram as polícias Civil e Federal em investigações que levaram muitos dos indiciados para a prisão.

Problema. "Esse é um problema de todo o Rio de Janeiro. Aliás, é um problema nacional. Até que ponto nossas autoridades vão continuar empurrando com a barriga? Ou a gente enfrenta e faz agora esse dever de casa contra as milícias ou, como mataram uma juíza , vão matar um deputado, promotores, jornalistas. E, se esses grupos criminosos são capazes de matar uma juíza e de ameaçar um deputado, o que eles não fazem com a população que vive na área em que eles dominam?", disse Freixo.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Rio, em quatro anos, 598 pessoas foram presas no Estado por envolvimento com milícias. Segundo o deputado, apesar das dezenas de prisões após a CPI das Milícias, esses grupos criminosos estão cada vez mais fortes e dominam várias comunidades do Estado, onde extorquem dinheiro de moradores e de comerciantes e controlam atividades como transporte alternativo, venda de gás e ligações clandestinas de TV a cabo. ( O Tempo)

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