Protesto no Jacarezinho um dia depois de operação policial. Número de mortos subiu para 28. Cruzamento do EL PAÍS mostra que maioria das vítimas não tinha relação com investigação que motivou ação da Polícia Civil.
Moradores da comunidade se reúnem para lembrar vítimas e
cobra polícia um dia depois de operação em favela da zona norte do Rio
SILVIA IZQUIERDO AP
Com camisas lembrando a chacina e velas, moradores percorreram as ruas do Jacarezinho.
SILVIA IZQUIERDO AP
"A pena de morte só é permitida no Brasil em situação de guerra. E, salvo engano, o Brasil não está em guerra. A não ser que haja uma guerra do Brasil contra seu próprio povo. E aí é um povo muito bem delimitado. É um povo preto, pobre, favelado e periférico", disse, ao EL PAÍS, Joel Luiz Costa, advogado do Instituto de Defesa da População Negra (IDPN) e morador do Jacerezinho
SILVIA IZQUIERDO AP
Moradores afirmam que houve arbitrariedade e execuções durante as horas de fogo cruzado no Jacarezinho.
SILVIA IZQUIERDO AP
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, disse que os fatos noa Jacarezinho “parecem graves” e que “há indícios de atos que, em tese, poderiam configurar execução arbitrária”. A declaração consta nos ofícios enviados para a a Procuradoria Geral de Justiça do Rio de Janeiro (PGJ) e Procuradoria Geral da República (PGR) —que, por sua vez, já solicitou esclarecimentos ao governador Castro e ao Ministério Público do Rio
SILVIA IZQUIERDO AP
A favela do Jacarezinho é considerada uma importante base do Comando Vermelho, a principal e mais poderosa facção do Rio de Janeiro.
SILVIA IZQUIERDO AP
A polícia nega que tenha cometido abusos na operação que desafia ordem do STF que veta ações em favelas durante a pandemia. “As investigações continuam, outras operações virão”, afirmou o delegado Rodrigo Oliveira.
SILVIA IZQUIERDO AP
O vice-presidente brasileiro, Hamilton Mourão, afirmou, sem provas, que os mortos era "todos bandidos".
ANTONIO LACERDA EFE
Camisa feita para lembra vítimas do Jacarezinho.
ANTONIO LACERDA EFE
A operação foi considerada um “trabalho de inteligência” pelo governador do Rio, Cláudio Castro (PSC) e pela Polícia Civil.
ANTONIO LACERDA EFE
Ativistas e parentes das vítimas da chacina exibem o cartaz: "Parem de nos matar".
SILVIA IZQUIERDO AP
Adriana, mãe de uma das vítimas, durante o protesto.
RICARDO MORAES REUTERS
Fotos: Jacarezinho protesta contra chacina: “Parem de nos matar” | | EL PAÍS
Nenhum comentário:
Postar um comentário