Edição do dia 16/07/2013
16/07/2013 21h33 - Atualizado em 16/07/2013 21h33 De envolvimento com tráfico são divulgadas..
A secretaria de segurança de São Paulo divulgou, nesta terça-feira (16), as fotos dos seis policiais civis suspeitos de envolvimento com traficantes de drogas e que ainda estão foragidos.
João Carlos de Castro foi preso nesta terça-feira (16) quando levava a mulher para um hospital, em Campinas. Segundo o Ministério Público, ele é o responsável por cuidar das armas da quadrilha comandada por Wanderson de Paula Lima, o Andinho, condenado por sequestro e tráfico de drogas.
Andinho está em um presídio de segurança máxima, no interior de São Paulo. Ainda assim, segundo os promotores, dá ordens de dentro da cadeia. Na segunda, outras 13 pessoas foram presas por suspeita de ligação com o tráfico. Sete são policiais civis.
A operação começou na segunda pela sede do departamento estadual de narcóticos, o Denarc. Onze investigados trabalham ou já trabalharam lá. No fim da tarde, a Secretaria da Segurança Pública divulgou a foto dos seis investigadores que ainda não foram presos.
A Corregedoria da Polícia Civil esperava que os investigadores se apresentassem durante o dia. Como isso não aconteceu, eles são considerados foragidos. Os que já estão presos começam a ser ouvidos na quarta-feira. Os primeiros a depor serão os dois delegados do Denarc. Os dois são homens de confiança do diretor do Departamento de Repressão ao Narcotráfico.
“Um deles trabalha há muitos anos só com informações do narcotráfico aqui neste órgão, com a inteligência desse órgão, não há qualquer antecedente que indique que ele tenha vazado qualquer informação nesse sentido. E o outro já trabalhou comigo em outras oportunidades, em atividades muito graves e atividades muito importantes e nunca houve qualquer desvio do seu comportamento. Logo, eu acredito neles”, comentou Marco Antonio de Paula Santos, diretor do Denarc.
Nesta terça, o diretor anunciou como será a reestruturação do departamento mais antigo da policia paulista. Os policiais terão que seguir um roteiro, apontar o objetivo da investigação e informar aos delegados, cada passo do trabalho. Uma tentativa de impedir que policiais passem para o lado do crime.
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