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terça-feira, 26 de junho de 2012

Testemunha afirma que sargento do Gate

Foi executado por policiais civis,

 diz deputado A pessoa teria presenciado o momento do crime e procurou o deputado estadual Durval Ângelo para contar o que viu


João Henrique do Vale -
Publicação: 01/02/2012 14:56 Atualização: 01/02/2012 15:41
Uma testemunha pode mudar o rumo da investigação sobre a morte do sargento do Gate, Rafael Augusto dos Reis Rezende, de 23 anos, morto em uma confusão com policiais civis em uma festa em Esmeraldas, na Grande BH. Em entrevista ao Jornal da Alterosa, nesta quarta-feira, o deputado estadual Durval Ângelo (PT) afirmou que ouviu a pessoa que teria presenciado o crime. Ao contrário do boletim de ocorrência feito no dia do crime, a testemunha disse que não houve troca de tiros.


“Ela afirmou que não foi uma troca de tiros, mas sim uma execução. Inclusive o policial recebeu quatro tiros na cabeça. O laudo pericial mostra que ele teve a cabeça chamuscada pelas balas e um tiro que entrou no ombro e saiu no braço, além de outros tiros na perna. A testemunha afirmou que, quando o policial civil - de nome Índio - se aproximou e deu os tiros na cabeça, ele (o militar) estava caído no chão”, disse o deputado.

O boletim de ocorrência do dia do crime, aponta que o sargento do Gate foi abordado por quatro policiais civis, após receberem uma denúncia de que ele estaria portando uma arma. Ainda segundo o boletim de ocorrência, a abordagem resultou em uma troca de tiros. Na confusão, além da morte do militar, duas pessoas também ficaram feridas: o policial civil Davi Tiago dos Santos, 30 anos, e outro cidadão, não identificado, que estava próximo ao local.

De acordo com o deputado, a testemunha prestou depoimento nesta manhã no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e confirmou a versão dada. Uma audiência pública foi marcada para a próxima sexta-feira para discutir o caso. “ Depois dessa audiência devemos tomar providência”, afirma Durval Ângelo.

O EM.com entrou em contato com a Polícia Civil que informou que o caso segue em sigilo de Justiça.


Veja a entrevista de Durvla Ângelo no Jornal da Alterosa

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