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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Policiais Militares têm 523 processos por abusos

E 29 estão detidos no Amazonas

Maioria dos casos está relacionada aos excessos dos militares contra o cidadão.
[ i ] Excessos cometidos durante o desempenho da função estão entre os casos mais comuns que levam os policiais a responder processos.
Manaus - Cerca de 523 processos envolvendo policiais militares infratores estavam em tramitação na Auditoria Militar até setembro deste ano. De acordo com o diretor de justiça e disciplina da Polícia Militar (PM), Evandro Brito, 29 policiais militares estão presos atualmente no Batalhão de Guardas da Polícia Militar por má conduta.
Ainda segundo ele, grande parte dos casos está ligada a abusos de autoridade e crimes de concussão, conhecidos popularmente como extorsão. “Costumo dizer que esses policiais se encaixam em dois grupos, o dos que cometem excessos durante as abordagens ou invasões de residências e os que aceitam dinheiro para não cumprir sua função”, disse.
Também segundo Evandro, os policiais que ficam presos no batalhão ou foram flagranteados ou já foram julgados e estão cumprindo pena.
De acordo com dados da auditoria militar, no total existem 959 processos e inquéritos com envolvimento de policiais militares em tramitação atualmente. No mês passado, 33 novos inquéritos deram entrada na auditoria.
O número de denúncias, segundo os dados, também é grande. De janeiro a setembro deste ano, foram recebidas pela auditoria, 204 denúncias contra policiais.
Foram 29 denúncias em janeiro, sete em fevereiro, 14 em março, cinco em abril, 13 em maio, 29 em junho, 23 em julho, 50 em agosto e 34 em setembro.
De acordo com diretor de justiça e disciplina, apesar de casos do tipo serem prejudiciais para a instituição, a polícia não apoia qualquer tipo de conduta que seja contra a lei. “Todos os casos estão sendo apurados e no caso dos policiais que receberam pena acima de dois anos, além de cumprir a sentença eles também passarão por análise administrativa que determinará se eles devem ou não permanecer na corporação”, afirmou.



Fonte:
 

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