Da Redação Começou a circular no fim de semana a informação de que o nome da delegada Erika Marena estaria sendo levantado para chefiar a Polícia Federal no governo Jair Bolsonaro (PSL). Segundo o colunista Murilo Ramos, da Época, um grupo de delegados da Polícia Federal pretende fazer a sugestão ao futuro ministro da Justiça, […]
Da Redação
Começou a circular no fim de semana a informação de que o nome da delegada Erika Marena estaria sendo levantado para chefiar a Polícia Federal no governo Jair Bolsonaro (PSL). Segundo o colunista Murilo Ramos, da Época, um grupo de delegados da Polícia Federal pretende fazer a sugestão ao futuro ministro da Justiça, Sergio Moro.
Erika comandou a polêmica Operação Ouvidos Moucos, que supostamente apurava esquema de desvio de recursos na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Na ocasião, o então reitor, Luiz Carlos Cancellier de Olivo, foi preso. Em 2 de outubro de 2017, Olivo cometeu suicídio em um shopping de Florianópolis. Em seu bolso, deixou um bilhete: “Minha morte foi decretada quando fui banido da Universidade!”. O reitor não era acusado diretamente de corrupção, mas foi detido e afastado sob a suspeita de obstrução de Justiça, ou seja, por supostamente dificultar investigações.
Parte da comunidade acadêmica da UFSC passou a responsabilizar as autoridades judiciais pelo desfecho trágico. Até hoje, entretanto, ninguém foi formalmente responsabilizado. Mais de um ano após ter sido deflagrada, a operação também não apresentou denúncia contra nenhum dos indiciados.
Erika, atualmente, é superintendente da PF em Sergipe.
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