Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

sábado, 4 de março de 2023

Candidato a deputado federal, coronel que participou das buscas por Lázaro é obrigado pela Justiça a apagar vídeo de campanha

 MP-GO descreveu que 'Edson Raiado' usou uma máscara de caveira, segurou um punhal e usou linguagem violenta. Candidato informou que publicação tinha o intuito de contextualizar conteúdos que seriam postados e levar a mensagem de que o crime não compensa.

Por Michel Gomes, g1 Goiás

 29/08/2022 19h41  Atualizado há 6 meses

 

Candidato a deputado federal Edson Luís Souza Melo e Rocha, conhecido como Edson Raiado, em vídeo publicado nas redes sociais — Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

Uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás obrigou que o candidato a deputado federal Edson Luís Souza Melo e Rocha, conhecido como Edson Raiado, retirasse um vídeo publicado em uma rede social. O Ministério Público de Goiás, que ajuizou a ação, destacou que Edson, que é coronel e participou das buscas por Lázaro Barbosa, fez propaganda eleitoral irregular.

 

“Não resta dúvida de que a propaganda submetida nestes autos ao exercício do poder de polícia é irregular, e merece, por parte da Justiça Eleitoral, a adoção de providência necessária para sua imediata retirada”, decidiu o juiz Paulo César Alves das Neves, da 2ª Zona Eleitoral de Goiânia.

Em nota, a equipe do candidato Edson Luís informou que ele recebeu com surpresa o pedido da Justiça e que o vídeo tinha como intuito contextualizar conteúdos que seriam postados, com o objetivo de levar a mensagem de que o crime não compensa.

 

A equipe do candidato completou que é entristecedor ver um policial militar com 12 anos de atuação ser acusado injustamente de desrespeitar a dignidade da pessoa humana. A nota apontou ainda possível parcialidade do promotor, que teria comentado em uma rede social associando o candidato ao fascismo (veja nota completa no fim da reportagem).

 

O g1 pediu um posicionamento para o MP-GO sobre a alegação de que o promotor teria sido parcial. O pedido foi feito por e-mail às 19h35 desta segunda-feira (29), mas não foi respondido até a última atualização desta reportagem.

 

Conforme descrito pelo MP-GO, Edson apareceu no vídeo usando uma máscara de caveira, segurando um punhal e usando linguagem violenta para exaltar a “atuação letal da polícia”. Segundo o órgão, nas imagens, Edson mostrou também o emblema do batalhão das Rondas Ostensivas Táticas (Rotam). em sua camisa e sugeriu a decapitação de pessoas.

 

A ação foi ajuizada pelo MP-GO no último domingo (28) e apontou também que o candidato exaltou sua atuação na busca por Lázaro. O juiz Paulo César Alves das Neves concluiu que o candidato utilizou um vídeo com conteúdo violento, tanto na imagem como no áudio, além de usar o emblema da Rotam em sua roupa.

  

A sentença julgou que o candidato divulgou propaganda eleitoral em desacordo com os artigos 243, inciso I do Código Eleitoral, com o artigo 22, inciso I da Resolução TSE nº 23.610/2019 e artigo 40 da Lei 9.504/97.

 

O juiz determinou a notificação de Edson Luís e a retirada do vídeo em 48 horas. No perfil de Edson, o vídeo não aparece mais entre as publicações.

 

Nota de Edson Luís

O candidato a Deputado Federal, por Goiás, Coronel Edson Raiado (Avante) foi surpreendido, no último domingo (28/08), pela notícia de que o promotor de justiça Haroldo Caetano representou contra a candidatura na Justiça Eleitoral por propaganda eleitoral irregular.

 

O promotor de justiça em questão utilizou um vídeo postado na rede social do candidato, que tinha como intuito contextualizar alguns conteúdos que seriam postados, cujo objetivo era simplesmente levar a mensagem de que “o crime não compensa”.

 

A equipe de comunicação do candidato Coronel Edson Raiado ressalta, entretanto, foi inapropriado a manifestação pessoal do promotor, que por meio de uma conta em uma outra rede social, em interação com um jornalista, se posicionou de modo maniqueísta por meio das seguintes frases: "o fascismo e o discurso de ódio são incompatíveis com a democracia, de forma que toda e qualquer manifestação dessa natureza deve ser sumariamente barrada da propaganda eleitoral. Eleição só se faz com respeito aos direitos humanos fundamentais".

 

 

É destacado um posicionamento pessoal do promotor de justiça eleitoral, que no exercício de sua profissão deveria se manter imparcial, quando ele, em sua redação pública em rede social fala em fascismo. Tal conduta se inclina a um posicionamento pessoal, já que a palavra foi retomada pela Esquerda brasileira, recentemente, com o fim de atacar o presidente Bolsonaro.

 

A assessoria de comunicação do candidato a Deputado Federal por Goiás Coronel Edson Raiado ressalta que o facismo é um vernáculo pesado e muitíssimo distante dos ideais dele, como ser humano, policial militar e, agora, como concorrente à uma vaga na Câmara dos Deputados. E mais, o foco da campanha do candidato a Deputado Federal Edson Raiado é a luta contra todo tipo de totalitarismo e imposição.

 

É válido lembrar que, como oficial da Polícia Militar do Estado de Goiás, Edson Luís Souza Melo e Rocha lutou durante toda sua trajetória profissional para que as pessoas pudessem sair às ruas sem o risco de serem mortas, roubadas ou violentadas. É destacado o sentimento entristecedor de ver um policial militar com tantos serviços prestados ser injustamente acusados de desrespeitar a dignidade da pessoa humana, principalmente se tratando de um oficial que há 12 anos de serviços operacionais teve como única missão defender o cidadão de bem, mesmo com risco pessoal e prejuízo da convivência com seus familiares.

  

Para concluir, a assessoria de comunicação do candidato a Deputado Federal por Goiás Coronel Edson Raiado informa que a equipe jurídica está acompanhando o caso.

 

Veja outra notícias da região em g1 Goiás.

https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2022/08/29/candidato-a-deputado-federal-coronel-que-participou-das-buscas-por-lazaro-e-obrigado-pela-justica-a-apagar-video-de-campanha.ghtml

Nenhum comentário:

Postar um comentário