A Justiça de São Paulo atendeu ao pedido do promotor de Justiça Rodrigo Merli e indeferiu, no dia 30 de outubro, um pedido que o policial reformado e advogado Mizael Bispo de Souza fez para ter suas armas de volta.
Mizael foi condenado a mais de 20 anos pela morte da ex-namorada Mércia Nakashima, que foi assassinada em 2010. Após o desaparecimento da jovem, seu corpo foi encontrado dentro de seu carro em uma represa de Nazaré Paulista. Laudos mostraram que ela morreu afogada, mas que tinha recebido um tiro antes de ter seu veículo submerso.
Condenado desde 2013, atualmente Mizael cumpre regime semiaberto na Penitenciária de Tremembé e fez o pedido para ter suas armas de volta em sua primeira saída temporária, que aconteceu em função do feriado de dia das crianças.
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No dia 11 de outubro, Mizael foi até o Fórum de Guarulhos e pediu suas armas. Na ocasião, ele também requisitou a posse de outros objetos como documentos, celulares, peças de roupas, sapatos, eletrodomésticos, jogos de tapete e pen drives. De todos os pedidos, só as armas foram negadas.
O MP (Ministério Público) também pediu, por meio do promotor de Justiça, a expulsão de Mizael da PM (Polícia Militar) e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), instituições das quais ele faz parte por ser policial reformado e advogado.
Em sua página no Facebook, o deputado estadual Márcio Nakashima (PDT), irmão de Mércia, comentou a decisão. “O detento Mizael Bispo de Souza, condenado a 22 anos e oito meses pelo assassinato da minha irmã Mércia Nakashima, teve negado pela Justiça o pedido para reaver as duas armas dele, um revólver calibre 38 e uma pistola 380”, afirmou.
“Fomos informados de que a juíza Renata Vergara Emmerich de Souza, da Vara do Júri do Fórum de Guarulhos, determinou que as armas sejam destruídas pelo exército”, explicou.
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