23/10/2009 - 21h19
Justiça absolve ex-agentes da PF acusados de torturar e matar preso
A Justiça Federal no Ceará absolveu um agente e três ex-agentes da Polícia Federal acusados de torturar e matar um suspeito de tráfico de drogas.
José Ivanildo Sampaio Souza morreu em 25 de outubro de 1995, após ser interrogado pelos policiais e passar a noite em uma cela da PF em Fortaleza.
No julgamento, concluído na noite desta quinta-feira (22), os jurados consideraram inocentes da acusação de homicídio Carlos Eugênio Holanda Nogueira, Jundiahy Moreira Guedes Filho, José Washington Carvalho Lima e Raimundo Nonato Brito. A Procuradoria estuda recorrer da decisão.
Nogueira e Guedes Filho foram demitidos da PF na época. Continuaram na ativa Lima e Brito, hoje aposentado. A PF não comentou a decisão.
À época, o então presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) concedeu pensão vitalícia à família da vítima.
Um laudo do legista Badan Palhares apontou que o preso foi torturado e afirmou que "só atropelamento ou queda de um edifício de oito andares provocaria lesões tão fortes".
O advogado dos acusados, José Armando da Costa Júnior, disse não haver provas do envolvimento dos policiais. Segundo ele, Souza pode ter sido agredido antes da prisão, por outros presos ou ter tido o corpo ferido durante a autópsia.
"Tortura se faz com choque, saco plástico, água. Dizer que eles (agentes) quebraram oito costelas e botaram numa cela para todo mundo ver é chamá-los não de malvados, mas de burros", afirmou o advogado.
Colegas de cela de Souza disseram ao Ministério Público que ele afirmou ter apanhado dos policiais, e passou a madrugada vomitando e reclamando de dores. A acusação também apresentou perícia que indicou ser impossível que a agressão tenha ocorrido na cela.
Novo caso
A PF investiga uma nova morte em sua sede no Ceará, ocorrida na
José Ivanildo Sampaio Souza morreu em 25 de outubro de 1995, após ser interrogado pelos policiais e passar a noite em uma cela da PF em Fortaleza.
No julgamento, concluído na noite desta quinta-feira (22), os jurados consideraram inocentes da acusação de homicídio Carlos Eugênio Holanda Nogueira, Jundiahy Moreira Guedes Filho, José Washington Carvalho Lima e Raimundo Nonato Brito. A Procuradoria estuda recorrer da decisão.
Nogueira e Guedes Filho foram demitidos da PF na época. Continuaram na ativa Lima e Brito, hoje aposentado. A PF não comentou a decisão.
À época, o então presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) concedeu pensão vitalícia à família da vítima.
Um laudo do legista Badan Palhares apontou que o preso foi torturado e afirmou que "só atropelamento ou queda de um edifício de oito andares provocaria lesões tão fortes".
O advogado dos acusados, José Armando da Costa Júnior, disse não haver provas do envolvimento dos policiais. Segundo ele, Souza pode ter sido agredido antes da prisão, por outros presos ou ter tido o corpo ferido durante a autópsia.
"Tortura se faz com choque, saco plástico, água. Dizer que eles (agentes) quebraram oito costelas e botaram numa cela para todo mundo ver é chamá-los não de malvados, mas de burros", afirmou o advogado.
Colegas de cela de Souza disseram ao Ministério Público que ele afirmou ter apanhado dos policiais, e passou a madrugada vomitando e reclamando de dores. A acusação também apresentou perícia que indicou ser impossível que a agressão tenha ocorrido na cela.
Novo caso
A PF investiga uma nova morte em sua sede no Ceará, ocorrida na
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