Diz Alckmin, que defende atuação da PM
14 DE JUNHO DE 2013O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta sexta-feira (14) que está “sempre aberto ao diálogo, mas não é possível permitir atos de vandalismo”.
“Temos que garantir tranquilidade às famílias que querem trabalhar. Ontem tivemos 48 ônibus pichados ou destruídos, (houve) destruição de frente de lojas, estação de Metrô. Isso não é possível”, afirmou o tucano, em entrevista ao programa “SPTV 1ª Edição”, da TV Globo.
Alckmin negou a dizer que houve excessos da PM, que deteve mais de 200 pessoas e feriu outras centenas, entre eles, sete repórteres do jornal “Folha de S. Paulo”.
“Possível abuso já está sendo investigado. Não temos compromisso com o erro”, afirmou, para em seguida, atacar o “caráter político” do protesto. Segundo o tucano, há atos “inclusive em cidade que não teve aumento de tarifa, e sempre com violência”.
Secretário também evita falar em excesso
O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella, disse nesta sexta-feira (14) que a Polícia Militar “continuará a cumprir seu papel de coibir abusos”, ao comentar a repressão policial aos protestos da noite de quinta-feira (13).
“A polícia também tem o dever de garantir a ordem pública e evitar abusos, e continuará a cumprir seu papel. Inclusive para garantir o direito de quem quer trabalhar”, disse Grella.
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