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quinta-feira, 13 de junho de 2013

PM reprime ato contra o aumento da passagem

Em SP...

 
Publicado em Sexta, 07 Junho 2013 16:14

Manifestação atoA polícia reprimiu, na noite de quinta-feira (6), em São Paulo, o ato contra o aumento das tarifas do ônibus, Metro e CPTM, que no domingo (2) passaram de R$ 3,00 para R$ 3,20. O ato aconteceu com tranquilidade até o momento em que a polícia decidiu reprimir fortemente os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo e sprays de pimenta.
A repressão, que ocorreu durante todo o ato, só se fez sentir com toda força no momento do encerramento da manifestação, na Avenida Paulista. Foi quando grande parte dos manifestantes, que chegavam a 3 mil pessoas segundo o MPL, dispersou, ficando apenas um pequeno grupo que decidiu tentar resistir à polícia, criando barricadas com o que conseguiam alcançar.
Contra o aumento
A manifestação foi organizada pelo Comitê Contra o Aumento da Passagem, que reúne varias entidades, como o Movimento Passe Livre, o Sindicato dos Metroviários, a central sindical CSP-Conlutas, o Diretório Central dos Estudandes da USP (DCE-USP) ou a Assembleia Nacional dos Estudantes-Livre (ANEL).
O comitê divulgou um manifesto no qual afirma que "a luta contra o aumento da passagem é também a batalha por outro tipo de transporte, que seja público, de modo que não sejamos reféns da ganância das empresas de transporte e que permita com que a população tenha maior acesso à cidade, usufruindo mais dos serviços públicos, como saúde, educação, cultura e lazer".
Repressão
Segundo a estudante Arielli Tavares Moreira, representante da ANEL no comitê, "durante todo o ato a polícia jogou bombas de gás para que o ato fosse se dividindo, mas eles só vieram pra cima mesmo quando chegamos ao fim do ato, muito covardemente". Ela afirmou que no momento que a polícia reprimiu os manifestantes, "o ato já havia acabado, estávamos dando os recados finais e eles utilizaram toda a força contra nós, até entraram no Shopping Paulista, na (Praça) Oswaldo Cruz, prendendo as pessoas".
O MPL divulgou uma nota se defendendo das acusações de vandalismo, anunciadas de forma escandalosa pela grande mídia paulistana. Segundo o movimento, "as depredações só se iniciaram depois de um segundo momento de repressão brutal e prisões, realizadas na região da Avenida Paulista. O Movimento Passe Livre não incentiva a violência em momento algum de suas manifestações, mas é impossível controlar a frustação e a revolta de milhares de pessoas com o poder público e com a violência da Polícia Militar".
Altino Prazeres, presidente do Sindicato dos Metroviários e organizador do ato, foi preso dentro do Shopping Paulista, quando questionou os policiais por não deixarem as pessoas saírem do local. Ele publicou, após ser solto, uma nota, onde dizia: "Estou detido porque depois que estava relativamente calma a situação fui pedir a um comandante da PM se as pessoas podiam sair do shopping com segurança. Tinha clientes e manifestantes dentro do shopping querendo sair e estavam barrados pela PM. Me identifiquei como presidente do Sindicato dos Metroviários e aí fui detido de forma ridícula e arbitrária. Não fiz literalmente nada pra estar preso a não ser ter participado de uma manifestação contra o aumento das passagens. Me considero neste momento um preso político porque não fiz vandalismo, mas lutei contra o aumento do prefeito Haddad do PT e do governador Alckmin do PSDB. Se tem alguém que está roubando são estes governos. Mãos ao alto, 3,20 é um assalto. Prendam Alckmin e Haddad que não pensaram no povo, nos mais pobres. Esta passagem é uma das mais caras do mundo. Eles sim deveriam estar se explicando pra população."
Novo ato
Nessa sexta-feira (7) acontece um novo ato conta o aumento, com a concentração marcada para 17h na Avenida Faria Lima, em frente ao metrô. O movimento espera conseguir que o aumento retroceda, a exemplo do que aconteceu este ano em Porto Alegre (RS), assim como em 2011 em Teresina (PI) e, em 2005, em Vitória (ES). A organização ressalta que para obter essa vitória é importante a unidade de trabalhadores, estudantes e movimentos sociais. A página da organização do ato desta sexta-feira no Facebook já recebeu até o momento 5 mil confirmações de participação e foi divulgada para mais de 100.000 pessoas.

GALERIA AMIGOS

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