Insegurança
Você já foi assaltado? Já teve algum bem furtado? Já foi vítima de alguma violência?
Se ainda não, você é uma pessoa de muita sorte, mas sua vez está próxima, muito, muito próxima.
Previsão alarmista? Não, constatação fática. A criminalidade cresce geometricamente, os poderes legislativos fazem política ao invés de leis eficientes, e os poderes executivos abandonaram de vez o investimento nas áreas que são suas obrigações constitucionais, que são educação, saúde e segurança. A comprovação desse abandono é simples de se fazer, basta observarmos o crescimento espantoso nos últimos 30 anos de escolas particulares, de planos de saúde e empresas de segurança privadas, devido a falta do investimento público necessário nessas áreas, mesmo isso sendo obrigação constitucional do Estado.Mas neste sítio vamos nos ater ao problema da segurança pública, área na qual a sociedade se socorre em seus agentes quando em perigo e os amaldiçoa quando não estão correndo risco. Área sempre lembrada em campanhas eleitorais ou quando fatos de grande repercussão ocorrem, visto a repercussão das notícias em jornais e telejornais, mas esquecida após as eleições e pouco tempo após os eventos de maior gravidade, quando aquelas notícias deixam de ter interesse para os meios de comunicação.
A finalidade deste sítio é esclarecer à sociedade como operam a segurança pública e o sistema de justiça penal, os procedimentos possíveis de se adotar na instância policial quando da ocorrência de um crime, as deficiências de recursos das instituições policias e os desvios de função que acabam precarizando ainda mais esses parcos recursos, e esclarecer que a culpa pela falta de segurança não é do policial que atende a ocorrência e trata do crime, mas sim dos legisladores, responsáveis pela criação e adequação das leis, e dos poderes executivos, visto que são os detentores da chave do cofre, e definidores de onde o dinheiro público será aplicado e em que quantidade.
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