postado em 08/11/2017 19:29 / atualizado em 08/11/2017 21:43
Uma policial na disputa pelo título da mais bela mulher de uma cidade, de um estado, de um país ou - por que não? - do mundo. O que parece ser um divertido roteiro de cinema, como o do filme Miss Simpatia, com Sandra Bullock, no papel da agente do FBI Gracie Hart, é a mais nova missão da ex-modelo profissional e atual sargento da Polícia Militar de Minas Késsila Alves Miranda, de 24 anos.
Depois de se sagrar miss Governador Valadares 2017, sua cidade natal no Vale do Rio Doce, o próximo passo da militar é em direção à coroação como a mais bonita de Minas Gerais, em 2017, concurso que terá resultado conhecido no dia 15. “Aos 18 anos conheci a carreira de modelo e fui para a Turquia para fazer catálogo e desfile. Depois de quatro meses retornei e decidi realizar meu sonho de ser policial, como minha mãe e minha irmã. Há três anos e meio estou na Polícia Militar. Entrei como soldado, fiz curso de sargento e quando terminar a graduação de direito vou estudar para ser oficial. Não importa até onde possa ir no concurso de miss, mas não largo a PM”, afirmou.
Késsila diz que a decisão de ir em busca do título de a mulher mais bonita de sua cidade veio de repente. “Fui convidada e, inicialmente, por ser policial, considerei que seriam atividades antagônicas. Meu namorado, também militar, me incentivou e então me inscrevi e não contei para as pessoas. Com a conquista do título de miss, então veio a preocupação de como isso soaria dentro do quartel, mas obtive total apoio de meus superiores e colegas de farda. Fui incentivada a representar a Polícia Militar no concurso”, contou a sargento.
Se antes a jovem militar imaginava que circularia por extremos, não demorou para se ver em ambientes semelhantes ao da corporação. “Como mulher, militar, não me vejo limitada para buscar outras realizações, fora da carreira policial, como ser miss. Quando entrei no concurso, logo percebi princípios semelhantes ao da vida militar, de valorização da cidadania, da preocupação com o bem-estar social, e não apenas uma disputa de quem é mais bonita”, argumentou. Depois que passou a atuar nas ruas, na 4ª Companhia do 1º Batalhão, junto com colegas de farda, a jovem se envolveu no projeto social “Educarte”, voltado para ressocialização de menores infratores.
Mesmo sem nunca ter precisado atirar contra bandidos, a sargento se diz treinada e preparada para enfrentar os desafios de uma policial militar para garantir a segurança da sociedade. Na unidade móvel em que trabalha busca ser uma referência no atendimento das pessoas que, por vez, a incentivam a ser modelo, sem saber de sua trajetória. “Estou vivendo o momento, me realizando, sem a preocupação de aonde vou chegar. São muitas as concorrentes, todas com suas histórias, que não se resumem em ser apenas uma mulher bonita”. O concurso Miss Mundo é um dos dois principais do gênero no país e é realizado pela CNB (Concurso Nacional de Beleza).
Depois de se sagrar miss Governador Valadares 2017, sua cidade natal no Vale do Rio Doce, o próximo passo da militar é em direção à coroação como a mais bonita de Minas Gerais, em 2017, concurso que terá resultado conhecido no dia 15. “Aos 18 anos conheci a carreira de modelo e fui para a Turquia para fazer catálogo e desfile. Depois de quatro meses retornei e decidi realizar meu sonho de ser policial, como minha mãe e minha irmã. Há três anos e meio estou na Polícia Militar. Entrei como soldado, fiz curso de sargento e quando terminar a graduação de direito vou estudar para ser oficial. Não importa até onde possa ir no concurso de miss, mas não largo a PM”, afirmou.
Késsila diz que a decisão de ir em busca do título de a mulher mais bonita de sua cidade veio de repente. “Fui convidada e, inicialmente, por ser policial, considerei que seriam atividades antagônicas. Meu namorado, também militar, me incentivou e então me inscrevi e não contei para as pessoas. Com a conquista do título de miss, então veio a preocupação de como isso soaria dentro do quartel, mas obtive total apoio de meus superiores e colegas de farda. Fui incentivada a representar a Polícia Militar no concurso”, contou a sargento.
Se antes a jovem militar imaginava que circularia por extremos, não demorou para se ver em ambientes semelhantes ao da corporação. “Como mulher, militar, não me vejo limitada para buscar outras realizações, fora da carreira policial, como ser miss. Quando entrei no concurso, logo percebi princípios semelhantes ao da vida militar, de valorização da cidadania, da preocupação com o bem-estar social, e não apenas uma disputa de quem é mais bonita”, argumentou. Depois que passou a atuar nas ruas, na 4ª Companhia do 1º Batalhão, junto com colegas de farda, a jovem se envolveu no projeto social “Educarte”, voltado para ressocialização de menores infratores.
Mesmo sem nunca ter precisado atirar contra bandidos, a sargento se diz treinada e preparada para enfrentar os desafios de uma policial militar para garantir a segurança da sociedade. Na unidade móvel em que trabalha busca ser uma referência no atendimento das pessoas que, por vez, a incentivam a ser modelo, sem saber de sua trajetória. “Estou vivendo o momento, me realizando, sem a preocupação de aonde vou chegar. São muitas as concorrentes, todas com suas histórias, que não se resumem em ser apenas uma mulher bonita”. O concurso Miss Mundo é um dos dois principais do gênero no país e é realizado pela CNB (Concurso Nacional de Beleza).
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