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segunda-feira, 1 de maio de 2017

Vídeo mostra rapaz sendo agredido por policiais no norte do Paraná


Vídeo mostra rapaz sendo agredido por policiais no norte do Paraná
Agressão ocorreu em Joaquim Távora, após cavalgada realizada na cidade. De acordo com a PM, policiais serão afastados dos trabalhos nas ruas.
12/11/2015 20h13 - Atualizado em 12/11/2015 20h13
Do G1 PR, com informações da RPC Londrina
A Polícia Civil investiga o suposto envolvimento de três policiais militares em um caso de agressão contra um professor de 23 anos em Joaquim Távora, no norte do Paraná. Um vídeo mostra quando um dos policiais dá um soco no rosto de Luan Alves Batista durante uma revista.
O vídeo foi gravado por um amigo de Luan Batista. Depois de ser agredido, o professor é atirado ao chão e depois empurrado contra a parede. Outro policial aponta uma arma para as pessoas. Um dos policiais usa um spray de pimenta para dispersar a multidão, que protestava.
Segundo o professor, a agressão ocorreu no dia 1º de novembro, após uma tradicional cavalgada realizada na cidade. Ele estava com um grupo de amigos em uma casa em obras, onde estavam com carros de som e bebidas alcoólicas.
Ainda conforme Batista, os policiais chegaram avisando que iriam fazer uma revista em todos que estavam no local. Batista conta que foi agredido após questionar se os policiais tinham um mandado para fazer a abordagem.
“Ele me deu um murro e um soco na nuca. Depois, tentavam me imobilizar. Isso revolta bastante, porque eu não sou um animal para ser tratado como eles fizeram. Nem um animal merece esse tratamento que eu tive”, conta.
O professor e outro rapaz foram algemados e levados para a delegacia, acusados de resistência e desacato. Batista relata que foi levado para uma sala e apanhou novamente.
“Um deles pegou minha camiseta, puxou e rasgou, falando ‘aqui está seu mandado’, dando socos na cabeça e tapas de mão aberta”, diz.
Em depoimento à Polícia Civil, o docente apontou os nomes dos policiais agressores, que trabalham em Jacarezinho, também no norte do estado. Eles estavam em Joaquim Távora para reforçar o policiamento durante a cavalgada.
“Foi aberto um inquérito por crime de abuso de autoridade e de tortura para apurar as reais circunstâncias de como ocorreu a abordagem na rua, e também para ver o que realmente aconteceu dentro da delegacia”, explica o delegado Rubens José Perez.
O professor contratou um advogado e diz que vai processar os policiais e o Estado pelas agressões. “Quero que eles cuidem da sociedade e não agridam pessoas de bem”, afirma.
Em nota, a Polícia Militar informou que abriu uma sindicância para apurar os fatos, e que os policiais envolvidos serão afastados dos trabalhos nas ruas.
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COMENTÁRIOS
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  • Emiliano Avarenga
    HÁ UM ANO
    É que a PM aqui é muito bem treinada pelo Betinho 31ch/\. Identificaram o "meliante" no meio da multidão já pelo cheiro e foram direto nele. Aqui no Paraná esses professores não tem vez, é porrada mesmo. Que fique avisado, professor aqui não se cria. Pra que professor ?

    • Rafael Ferreira
      HÁ UM ANO
      E VCS advogados ficam felizes por essas brechas pra defender criminosos contra os agentes dalei, né
      • Marcio Santos
        HÁ UM ANO
        opa gostamos sim, também gostamos muito de entrar contra o estado para receber indenizações, pena que somos nós mesmo que pagamos, deveriam sair do salario desses patetas agentes do estado!! e acho justo pois não é função do estado cometer o mesmo crime que a lei proibe.
      • Evandro Prado
        HÁ UM ANO
        A questão é a seguinte: Criticar é muito facil e tá na moda. O que não está se levando em conta
        • Emiliano Avarenga
          HÁ UM ANO
          Isso ai é sinal de impotência e (ou) enrustimento. O cara fica bravo porque tá apaixonado pelo Sargento e desconta no povo que não tem nada a ver. Eles lá que tem que se acertar na caserna. Metade desses PMs são tudo ve/\d0s e a outra metade é 3ich/\. Ahuahuahuahua!
          Norte e Noroeste

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