Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

sábado, 24 de setembro de 2016


Justiça determina que oficiais da PM presos por desvio de verba da saúde continuem presos

Do R7
A Justiça do Rio decidiu nesta segunda-feira (15) que os PMs acusados de desviar dinheiro do Fundo de Saúde da Polícia Militar continuarão presos. A juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, titular da Auditoria da Justiça Militar, ressaltou que os agentes aproveitaram da influência de seus cargos para cometerem os crimes.
Os réus que permanecem presos são Ricardo Coutinho Pacheco, Kleber dos Santos Martins, Sergio Ferreira de Oliveira e Delvo Nicodemos Noronha Junior. Os PMs Décio Almeida da Silva e Helson Sebastião Barboza dos Prazeres foram soltos e e perderam a função pública, conforme determinação da Justiça.
A magistrada citou a periculosidade dos acusados e “risco à ordem pública, gerando insegurança à sociedade e a própria Polícia Militar”.  Pena Barros também negou o pedido da defesa de Delvo, que queria unificar os processos criminais com a ação penal militar que eles respondem. A próxima audiência será em 8 de março. 
Denúncias
Publicidade
De acordo com uma das denúncias, uma empresa foi contratada sem licitação específica para o fornecimento de 200 aparelhos de ar-condicionado para o Hospital Central da Polícia Militar no Rio e em Niterói. Porém, somente 20 aparelhos foram entregues com especificações inferiores ao informado nas notas fiscais.
Outra denúncia aponta que parte dos acusados desviou mais de R$ 4,2 milhões por meio da simulação de aquisição de um produto utilizado na limpeza de materiais e equipamentos hospitalares com a empresa Medical West Comércio de Produtos Médico Hospitalares Ltda. Me. No contrato, estava prevista a compra de 75 mil litros de ácido, mas as notas fiscais emitidas apresentavam apenas 71,5 mil litros do produto, que segundo a Seseg, nunca foi entregue.

Oficiais da PM-RJ são presos por esquema de desvio de verba de fundo
Entre os detidos estão membros da alta cúpula da PM e empresários. O rombo causado pelas fraudes chega a mais de R$ 16 milhões.
18/12/2015 12h57 - Atualizado em 18/12/2015 20h05
Do G1 Rio
Vinte e uma pessoas foram presas por desvios do fundo de saúde da Polícia Militar nesta sexta-feira (18). Entre os detidos estão membros da alta cúpula da PM e empresários. O rombo causado pelas fraudes chega a mais de R$ 16 milhões, como mostrou o RJTV.
O Cel. Ricardo Coutinho Pacheco foi preso em casa, na Taquara, na Zona Oeste do Rio. Até o fim do ano passado, ele fazia parte do alto comando da Polícia Militar e ocupava o posto de chefe do Estado Maior Administrativo. As investigações mostraram que ele comandava o esquema ilegal ao lado do Cel. Cléber dos Santos Martins, que era o diretor do Fundo de Saúde da Polícia Militar, o Fuspom. O dinheiro do fundo vem das contribuições descontadas dos salários dos servidores, que é usado para comprar produtos hospitalares.
Ao fazer estas compras, a quadrilha cobrava 10% do valor do contrato de propina dos fornecedores. As investigações apontaram que as negociações relacionadas à corrupção eram realizadas dentro do próprio quartel-general da PM.
O esquema também beneficiava as empresas envolvidas, pois a maioria das compras era realizada sem licitação. O Ministério Público aponta que muitos produtos comprados com o dinheiro dos servidores sequer foram entregues nos hospitais. Também foram encontrados casos nos quais o dinheiro do Fuspom era usado em compras desnecessárias. A quantidade de produtos adquirida nem cabia no Hospital Central da Polícia Militar.
Para comprar 75 mil litros de ácido peracético, um bactericida, foram gastos mais de R$ 4,2 milhões em pagamentos à empresa Medical West. A investigação apontou que os produtos nunca chegaram ao hospital.
Ao todo, 25 pessoas foram denunciadas por participação no esquema de fraudes, sendo 12 empresários e 13 oficiais da Polícia Militar. Entre os suspeitos está o Cel. Décio Almeida da Silva, ex-diretor do Fuspom. Um funcionário da Secretaria de Governo do Estado do Rio, Orson Welles da Cruz, é apontado como intermediário entre os empresários e os oficiais da PM. O Secretário de Estado de Governo, Paulo Melo, determinou a exoneração imediata do funcionário.

Todos os acusados vão responder por formação de quadrilha, crime de dispensa de licitação e corrupção.
Tem alguma notícia para compartilhar? Envie para oVC no G1 RJ ou por Whatsapp e Viber.
40
 
COMENTÁRIOS
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.
Este conteúdo não recebe mais comentários.
RECENTES
POPULARES
  • Illuminati
    HÁ 9 MESES
    TODOS os PMs do RJ são bandidos e ladrões,por isso quando algum morre por lá nem sinto remoço...remoço? Desconheço essa palavra no séc 21 rs
    • Illuminati
      HÁ 9 MESES
      • Roberto Souza
        HÁ 9 MESES
        É vergonhoso a corrupção na PM RJ arregos ogora mais um de muitos que nunca foi Novedades para a população do RJ???
      • Bruno
        HÁ 9 MESES
        Isso é uma grande perseguição contra a PMERJ, apenas uma pequena falha de caráter de alguns oficiais e nada mais! O SGT que faz segurança aqui na rua ( nos dias de folga é claro) Faltou dois dias semana passada, vamos colocar aquele CB que inclusive cobra menos que vc!!! Pronto falei.
        • Francisco Medeiros
          HÁ 9 MESES
          Depois querem soldados honestos. A tropa e o espelho do comando.