Quadrilha com empresário e detetive enche oito carrinhos de mercado e é presa com cartões clonados
Publicado em 30 de novembro de 2015
Uma quadrilha de estelionatários foi presa na noite deste domingo (29) dentro de um hipermercado no bairro Água Verde, em Curitiba. Eles estavam com dez carrinhos, no total, cheios de mercadorias e os funcionários do caixa desconfiaram da ação do grupo. Cinco homens, entre eles um empresário (dono de uma loja de suplementos) e um detetive particular, foram encaminhados ao Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (Ciac-Sul) por estelionato e associação criminosa. O grupo efetuaria o pagamento com cartões de bancos e lojas clonados.
Os funcionários do hipermercado, que fica na avenida República Argentina, acionaram os seguranças da loja quando dois do grupo já estavam no estacionamento, levando dois carrinhos de compras já embalados para dentro de um dos carros que a quadrilha usava. Nesse mesmo tempo, três continuavam a passar as compras no caixa – mais oito carrinhos cheios.
A dupla do estacionamento foi abordada e um deles carregava no bolso 19 cartões de lojas e bancos, todos clonados. Para a Polícia Militar (PM), o dono dos cartões confessou que teria os comprado pela internet em um site internacional cujos dados são clonados de usuário de agencias bancárias. O restante do grupo negou a participação no esquema.
Dentro dos três carros que estavam, policiais encontraram vários produtos de diversos comércios e lojas, totalizando cerca de R$ 30 mil. Já com todos os cartões magnéticos, incluindo um talão de cheque, o golpe da quadrilha passa de R$ 76 mil. Um dos detidos se defendeu dizendo que os talões de cheque eram da empresa dele – de suplementos – e que seriam sem fundo porque a empresa estaria falindo. A Polícia Civil vai investigar há quanto tempo a quadrilha comete os golpes.
Um dos suspeitos tem 21 anos e responde pelo crime de estupro; outro tem 28 anos, passagem por furto, porte e disparo de arma de fogo; também com 28 anos, o empresário da loja de suplementos não possui passagens, assim como o detetive particular que tem 46 anos, e o último com 27 anos. Os nomes de todos os envolvidos estavam sendo checados oficialmente pela polícia.
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